Notícia
Chega critica mensagem de Marcelo sem algo de "concreto ou concretizável"
O líder e deputado do Chega, André Ventura, saúda Marcelo Rebelo de Sousa por ter tido a "coragem de a emitir a partir de uma das regiões mais esquecidas e abandonadas de Portugal".
01 de Janeiro de 2020 às 17:49
O Chega saudou hoje o Presidente da República por ter feito a mensagem de Ano Novo desde "uma das regiões mais esquecidas e abandonadas", mas considerou tratar-se de um discurso sem algo de "concreto ou concretizável".
Numa nota enviada à agência Lusa sobre a mensagem de Ano Novo, o líder e deputado do Chega, André Ventura, saúda Marcelo Rebelo de Sousa por ter tido a "coragem de a emitir a partir de uma das regiões mais esquecidas e abandonadas de Portugal".
Saudou também o chefe de Estado por ter apelado para "um maior investimento em áreas fundamentais como a inovação, a segurança ou a inclusão".
Porém, o presidente do Chega lamenta que "nada nesta mensagem" tenha sido "concreto ou concretizável".
Na ótica de Ventura, "as vítimas das cheias, do mau tempo ou dos incêndios, os profissionais de polícia ou de saúde agredidos - como o caso da médica recentemente agredida em Setúbal - ou os professores humilhados, todas estas classes foram esquecidas por Marcelo" Rebelo de Sousa.
"Na verdade, fez-se um vago apelo a investimento público e coesão, coisas muito pouco palpáveis e que dizem pouco aos portugueses que sofrem", afirma o deputado.
Por isso, o partido refere que "reforçou hoje a sua convicção de que é fundamental que surja uma forte candidatura à direita de Marcelo", alegando que "é preciso um Presidente da República atento às classes profissionais que sofrem, aos idosos esquecidos e às famílias sufocadas em impostos".
Para o deputado único do Chega, o chefe de Estado "preferiu ignorar estes aspetos e falar de conjuntura político-partidária", o que resultou numa "mensagem de Ano Novo alheada das preocupações do povo português".
"Precisávamos de mais", remata a nota.
Na mensagem de Ano Novo, a partir da ilha do Corvo, nos Açores, o Presidente da República desejou hoje um 2020 "de esperança", com um "Governo forte, concretizador e dialogante", uma "oposição forte e alternativa" e pediu que se concentrem esforços "na saúde, na segurança, na coesão e inclusão".
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que, em Portugal, "esperança quer dizer Governo forte, concretizador e dialogante para corresponder à vontade popular que escolheu continuar o mesmo caminho, mas sem maioria absoluta".
A esperança também significa "oposição forte e alternativa ao Governo", acrescentou, na mensagem em que confessou a sua admiração pelos "corvinos e açorianos", que vivem no meio do Atlântico.
Como já tinha dito na posse do atual Governo minoritário do PS, em outubro, em que falou dos recursos limitados do país, o Presidente pediu que se concentrem esforços em várias áreas chave.
"Concentremo-nos na saúde, na segurança, na coesão e inclusão, no conhecimento e no investimento, convertendo a esperança em realidade", acrescentou.
Numa nota enviada à agência Lusa sobre a mensagem de Ano Novo, o líder e deputado do Chega, André Ventura, saúda Marcelo Rebelo de Sousa por ter tido a "coragem de a emitir a partir de uma das regiões mais esquecidas e abandonadas de Portugal".
Porém, o presidente do Chega lamenta que "nada nesta mensagem" tenha sido "concreto ou concretizável".
Na ótica de Ventura, "as vítimas das cheias, do mau tempo ou dos incêndios, os profissionais de polícia ou de saúde agredidos - como o caso da médica recentemente agredida em Setúbal - ou os professores humilhados, todas estas classes foram esquecidas por Marcelo" Rebelo de Sousa.
"Na verdade, fez-se um vago apelo a investimento público e coesão, coisas muito pouco palpáveis e que dizem pouco aos portugueses que sofrem", afirma o deputado.
Por isso, o partido refere que "reforçou hoje a sua convicção de que é fundamental que surja uma forte candidatura à direita de Marcelo", alegando que "é preciso um Presidente da República atento às classes profissionais que sofrem, aos idosos esquecidos e às famílias sufocadas em impostos".
Para o deputado único do Chega, o chefe de Estado "preferiu ignorar estes aspetos e falar de conjuntura político-partidária", o que resultou numa "mensagem de Ano Novo alheada das preocupações do povo português".
"Precisávamos de mais", remata a nota.
Na mensagem de Ano Novo, a partir da ilha do Corvo, nos Açores, o Presidente da República desejou hoje um 2020 "de esperança", com um "Governo forte, concretizador e dialogante", uma "oposição forte e alternativa" e pediu que se concentrem esforços "na saúde, na segurança, na coesão e inclusão".
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que, em Portugal, "esperança quer dizer Governo forte, concretizador e dialogante para corresponder à vontade popular que escolheu continuar o mesmo caminho, mas sem maioria absoluta".
A esperança também significa "oposição forte e alternativa ao Governo", acrescentou, na mensagem em que confessou a sua admiração pelos "corvinos e açorianos", que vivem no meio do Atlântico.
Como já tinha dito na posse do atual Governo minoritário do PS, em outubro, em que falou dos recursos limitados do país, o Presidente pediu que se concentrem esforços em várias áreas chave.
"Concentremo-nos na saúde, na segurança, na coesão e inclusão, no conhecimento e no investimento, convertendo a esperança em realidade", acrescentou.