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CDS respeita decisão do PSD de não se juntar à candidatura de Cristas em Lisboa

Em causa, as declarações do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, no sábado, que garantiu que os sociais-democratas terão uma candidatura própria à Câmara de Lisboa, a qual será apresentada "na altura certa" e sem coligação com o CDS-PP.

Há vida para além de Portas: A saída de Paulo Portas abriu uma frente de batalha no CDS. Mas as trincheiras ficaram, desde cedo, definidas: de um lado posicionou-se o eurodeputado Nuno Melo, muito popular entre as bases; do outro, Assunção Cristas, que era a preferida fora do partido. Nuno Melo acabaria por recuar e Assunção Cristas teve caminho aberto para se tornar a primeira mulher líder do CDS. É candidata à Câmara de Lisboa.
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15 de Janeiro de 2017 às 19:47
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O vice-presidente centrista Adolfo Mesquita Nunes disse hoje que o partido "respeita a decisão do PSD de não se juntar ao CDS" na corrida à Câmara de Lisboa nas autárquicas, "mantendo ambição máxima" na candidatura de Assunção Cristas.

"O CDS respeita a decisão do PSD de não se juntar ao CDS neste projecto para a cidade de Lisboa, assim como sempre respeitou as decisões e o tempo do PSD neste processo autárquico para a cidade de Lisboa", disse hoje Adolfo Mesquita Nunes à agência Lusa.

Em causa, as declarações do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, no sábado, que garantiu que os sociais-democratas terão uma candidatura própria à Câmara de Lisboa, a qual será apresentada "na altura certa" e sem coligação com o CDS-PP.

De acordo com o dirigente centrista, "o CDS vai continuar o seu trabalho intenso da candidatura de Assunção Cristas, ouvindo a cidade - como está a fazê-lo - agregando apoios, construindo o seu programa e mantendo a ambição máxima que Assunção Cristas sempre revelou desde o congresso do CDS no ano passado".

Questionado pela agência Lusa se considerava que esta era uma oportunidade perdida para a direita em Lisboa, Adolfo Mesquita Nunes escusou-se a responder, dizendo apenas: "esse é um comentário de análise política. Neste momento, aquilo que o CDS tem para dizer é apenas que eu lhe revelei".

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, anunciou na rentrée do partido, a 10 de Setembro de 2016, que ia avançar com a candidatura à Câmara de Lisboa nas próximas eleições autárquicas.

A 22 de Dezembro de 2016, Passos Coelho não excluiu coligações com o CDS-PP para as Câmaras de Lisboa e do Porto, sem se pronunciar sobre um eventual apoio social-democrata a Assunção Cristas.
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