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Carlos Abreu Amorim declara "morte" dos grupos de trabalho no Parlamento

O deputado do PSD Carlos Abreu Amorim abandonou o grupo de trabalho sobre a eutanásia e recusa-se a integrar outro grupo até final da legislatura, por entender que a polémica do financiamento partidário matou este tipo de estruturas.

Miguel Baltazar
04 de Janeiro de 2018 às 15:49
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O deputado do PSD Carlos Abreu Amorim abandonou o grupo de trabalho sobre a eutanásia, no Parlamento, porque "os grupos de trabalho morreram" com a polémica em torno da lei de financiamento dos partidos.

"Os grupos de trabalho morreram. Deixaram de existir a partir do momento em que são tidos como grupos secretos, de conspiração", afirmou Abreu Amorim aos jornalistas, momentos depois de ter comunicado a sua decisão aos deputados da comissão de Assuntos Constitucionais.

A decisão de Abreu Amorim segue-se à polémica em torno da lei de financiamento dos partidos políticos e ao grupo de trabalho em que foram negociadas alterações pela maioria dos partidos, vetadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na terça-feira.

Carlos Abreu Amorim disse que deixa o grupo de trabalho da eutanásia e recusa a integrar novos grupos "até ao final da legislatura", em 2019.

Os grupos de trabalho são, como o nome indica, grupos informais em que se negoceiam os termos de uma lei ou se preparam iniciativas políticas como a da eutanásia, a que pertencia Carlos Abreu Amorim.

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