Miguel Albuquerque, com 47,2% dos votos, e Manuel António Correia, com 28,7%, disputam a segunda volta das eleições, mas os candidatos menos votados consideraram que o momento atual não é o oportuno para revelar qual o nome que vão apoiar.

João Cunha e Silva, que ficou em terceiro lugar (15,7%), preferiu, antes, realçar que estará disponível para ajudar quem for eleito.

"Cumprimos com a nossa missão, estamos de consciência tranquila e estamos preparados para ajudar em termos de futuro o nosso partido", salientou, destacando: "fomos vencidos, mas não estamos convencidos".

Sérgio Marques, o quarto candidato mais votado (5,3%), vincou que o seu papel nas eleições do PSD "não acabou", embora não tenha ainda decidido o posicionamento a adoptar na segunda volta.

O candidato reconheceu que o resultado obtido ficou "aquém das expectativas", mas aceita a decisão dos militantes, naquele que intitulou de "acto histórico" na vida do PSD/Madeira.

Miguel de Sousa, que ficou em quinto lugar (2,3%) revelou que vai pensar "muito seriamente" em qual dos candidatos irá votar na segunda volta, realçando, contudo, que o seu motivo "é a Madeira e o PSD".

O candidato considerou que a campanha foi perturbada por "alguma comunicação social", mas garantiu que, da sua parte, foi positiva e apontou soluções concretas para resolver a crise na Madeira.

Uma ideia comum a Cunha e Silva, Sérgio Marques e Miguel de Sousa é que o PSD/Madeira sai reforçado com estas eleições.

Jaime Ramos ficou em sexto lugar, recolhendo 0,7% dos votos. O candidato não prestou declarações após a divulgação dos resultados.

Os 7.164 militantes do PSD/Madeira com direito a voto foram chamados sexta-feira a participar nas eleições directas para escolha do novo líder que vai substituir o histórico Alberto João Jardim, tendo sido contabilizados 6.373 votos.