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Candidatos do PSD às autárquicas vão assinar compromisso com rigor e transparência

A carta de sete compromissos para as autárquicas de 2017 – Carta 7.17 – vai ser assinada na convenção social-democrata, que reunirá 700 candidatos a freguesias e câmaras, de norte a sul do país, na Maia, Porto.

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, lamentou a morte do antigo Presidente da República, que classificou como 'um grande democrata' e 'um político polémico'. 'É um dia triste para todos os portugueses', referiu Passos Coelho, à margem de uma visita à Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. Para Passos Coelho, 'será impossível' escrever a História de Portugal das últimas dezenas de anos 'sem nelas encontrar referências múltiplas à intervenção política de Soares, em muitas ocasiões decisiva'. 'Como um grande democrata que foi, o doutor Mário Soares foi também um político polémico, que combateu pelas suas ideias, há de ter feito muitos amigos, terá tido também com certeza muitos adversários ao longo de todos estes anos', acrescentou.
Passos Coelho endereçou uma mensagem de 'sentido pesar' à família e uma mensagem 'de condolências' ao PS, partido de que Mário Soares foi fundador.
27 de Maio de 2017 às 10:13
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Os candidatos do PSD eleições locais de Outubro vão assinar sete compromissos, como o rigor na gestão e a transparência na decisão, que será entregue ao líder do partido na convenção autárquica nacional, no sábado, na Maia, Porto.

A carta de sete compromissos para as autárquicas de 2017 – Carta 7.17 – enumera objectivos e será um dos pontos na agenda da convenção social-democrata, que reunirá 700 candidatos a freguesias e câmaras, de norte a sul do país, na Maia, Porto.

O primeiro compromisso é a promessa de colocar o cidadão no princípio e no fim da acção política, ouvir o povo e dar expressão às suas ambições e o segundo passa pela transparência, com o empenho num "bom governo".

Com o terceiro, os candidatos sociais-democratas comprometem-se com a prosperidade e consolidar a "’urbe’ como motor da economia nacional", articulando-se com "o sector social".

O quarto compromisso passa pela inovação e na utilização do "poder transformador da tecnologia" para construir a "cidade inteligente" e o quinto é a favor da sustentabilidade ambiental, económica e social.

O sexto é pela reforma do sistema democrático, a favor da descentralização para as autarquias e para "ultrapassar a crise do sistema representativo".

O sétimo é o compromisso com a liberdade, "traço definidor da autarquia".

Pelo palco do Fórum da Maia, na Maia, Porto, passarão 23 candidatos a autarquias, entre eles Álvaro Almeida (Porto), Teresa Leal Coelho (Porto), José Bolieiro (Ponta Delgada), Rubina Leal (Funchal). Através de vídeo chegarão as mensagens 39 candidatos, a câmaras e juntas de freguesia.

Passos Coelho apresenta 27 candidatos de janeiro a julho

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, vai apresentar, de Janeiro a Julho, 27 candidatos às eleições autárquicas de 1 de Outubro, disse à Lusa fonte partidária.

De acordo com as contas da direcção do PSD, Passos Coelho já esteve, desde o início do ano, em 17 iniciativas com candidatos autárquicos por todo o país, na sua maioria no Centro e Norte do país.

Até Julho, o líder social-democrata tem prevista a presença em mais 20 iniciativas, que lhe ocuparão todos os fins de semana, segundo a mesma fonte.

Pedro Passos Coelho já definiu que o objectivo do PSD nas autárquicas de Outubro é "ter o maior número de mandatos, quer em câmaras municipais, quer em termos de juntas de freguesia".

Na quinta-feira, a Comissão Política Nacional do PSD aprovou 58 acordos de coligação, 42 dos quais em exclusivo com o CDS-PP e apenas cinco com outros partidos.

Das 58 coligações aprovadas, apenas cinco não incluem o CDS-PP: em Leiria o PSD concorre coligado apenas com o MPT, na Covilhã (Castelo Branco), Felgueiras e Porto (distrito do Porto) avança coligado com o PPM e no Cartaxo (Santarém) apresenta-se às autárquicas em conjunto com o partido Nós, Cidadãos!.

Nas eleições de 2013, o PS conseguiu 149 câmaras e uma no Funchal, em coligação. O PSD, sozinho ou em aliança, conseguiu 106 câmaras: 86 em listas próprias e outras 20 em coligações (16 com o CDS-PP, duas com CDS-PP e o PPM, uma com o PPM e uma com CDS-PP, PPM e MPT).

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