Notícia
BE defende atribuição de subsídio à PSP e GNR como única forma de pacificar o setor
Para Mariana Mortágua, "a única resposta possível é criar uma igualdade e, portanto, atribuir às restantes forças de segurança, PSP e GNR neste caso, o subsídio de risco que foi atribuído à Polícia Judiciária".
02 de Julho de 2024 às 17:35
A coordenadora do BE defendeu hoje que a atribuição do subsídio de risco à PSP e GNR é "a única forma de pacificar este setor" e recusou que ponha em causa das contas públicas.
"A atribuição deste subsídio em condições de igualdade, que foi uma proposta que o BE já trouxe à Assembleia da República, que já fez votar e que já aprovou na forma de projeto de resolução nesta legislatura, é a única forma de pacificar este setor que tem reivindicações que são justas. Por isso, penso que o que se exige ao Governo neste momento e o que se exige ao primeiro-ministro é que resolva o problema", afirmou.
Mariana Mortágua reagiu, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, às declarações de hoje do primeiro-ministro. Luís Montenegro afirmou que o Governo não vai colocar "nem mais um cêntimo" na proposta para as forças de segurança, dizendo que já fez "um esforço medonho" e não está disponível para "trazer de volta a instabilidade financeira".
A líder do BE referiu que antes de chegar ao Governo o PSD criticou "este processo injusto do anterior Governo de atribuir um subsídio à Polícia Judiciária que não foi replicado noutras forças de segurança", e considerou que "houve uma concordância generalizada de que esse subsídio devia ser atribuído da mesma forma e em justiça e igualdade a todas as forças de segurança".
"A resposta para este aparente impasse é simples e ela foi apontada, se formos ver bem, pelo próprio primeiro-ministro, quando ainda não era primeiro-ministro", assinalou, referindo que "é exatamente a mesma exigência que havia perante o anterior primeiro-ministro quando confrontado exatamente com o mesmo problema".
Para Mariana Mortágua, "a única resposta possível é criar uma igualdade e, portanto, atribuir às restantes forças de segurança, PSP e GNR neste caso, o subsídio de risco que foi atribuído à Polícia Judiciária".
A coordenadora do BE disse esperar que seja esse o caminho do Governo "em vez de acicatar mais este debate com argumentos que fazem muito pouco sentido".
"Neste momento a margem que falta entre a proposta do Governo e o subsídio que está a ser pedido pelas Forças de Segurança são 100 euros", referiu, defendo que a atribuição deste subsídio "não coloca" em causa as contas públicas.
Mariana Mortágua salientou que "o princípio mais importante neste momento é o da justiça, da igualdade entre as diferentes Forças de Segurança e o da pacificação de um setor tão importante e que tem perdido poder de compra, tem perdido salários, trabalha em condições de enorme precariedade e que merece, como todos os trabalhadores do Estado, o reconhecimento pelo trabalho que faz".
A coordenadora do BE disse também que "os sindicatos saberão qual é a forma de protesto e de luta que pretendem fazer, e é importante que a façam e que possam reivindicar os seus direitos e reivindicar as suas escolhas, as suas opções".
"A atribuição deste subsídio em condições de igualdade, que foi uma proposta que o BE já trouxe à Assembleia da República, que já fez votar e que já aprovou na forma de projeto de resolução nesta legislatura, é a única forma de pacificar este setor que tem reivindicações que são justas. Por isso, penso que o que se exige ao Governo neste momento e o que se exige ao primeiro-ministro é que resolva o problema", afirmou.
A líder do BE referiu que antes de chegar ao Governo o PSD criticou "este processo injusto do anterior Governo de atribuir um subsídio à Polícia Judiciária que não foi replicado noutras forças de segurança", e considerou que "houve uma concordância generalizada de que esse subsídio devia ser atribuído da mesma forma e em justiça e igualdade a todas as forças de segurança".
"A resposta para este aparente impasse é simples e ela foi apontada, se formos ver bem, pelo próprio primeiro-ministro, quando ainda não era primeiro-ministro", assinalou, referindo que "é exatamente a mesma exigência que havia perante o anterior primeiro-ministro quando confrontado exatamente com o mesmo problema".
Para Mariana Mortágua, "a única resposta possível é criar uma igualdade e, portanto, atribuir às restantes forças de segurança, PSP e GNR neste caso, o subsídio de risco que foi atribuído à Polícia Judiciária".
A coordenadora do BE disse esperar que seja esse o caminho do Governo "em vez de acicatar mais este debate com argumentos que fazem muito pouco sentido".
"Neste momento a margem que falta entre a proposta do Governo e o subsídio que está a ser pedido pelas Forças de Segurança são 100 euros", referiu, defendo que a atribuição deste subsídio "não coloca" em causa as contas públicas.
Mariana Mortágua salientou que "o princípio mais importante neste momento é o da justiça, da igualdade entre as diferentes Forças de Segurança e o da pacificação de um setor tão importante e que tem perdido poder de compra, tem perdido salários, trabalha em condições de enorme precariedade e que merece, como todos os trabalhadores do Estado, o reconhecimento pelo trabalho que faz".
A coordenadora do BE disse também que "os sindicatos saberão qual é a forma de protesto e de luta que pretendem fazer, e é importante que a façam e que possam reivindicar os seus direitos e reivindicar as suas escolhas, as suas opções".