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António Costa quer regresso das reuniões do Infarmed para adotar novas medidas

O governo pode aliviar as medidas de combate à covid-19. António Costa vai propor a Marcelo Rebelo de Sousa o regresso das reuniões do Infarmed.

António Costa assumiu a “enorme responsabilidade pessoal” de procurar consensos em concertação.
Miguel Baltazar
09 de Fevereiro de 2022 às 11:00
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António Costa garantiu esta quarta-feira à margem das audições aos partidos, que vai propor na reunião com Marcelo Rebelo de Sousa, "o regresso das reuniões do Infarmed", de forma a adotar novas medidas no contexto da pandemia, que poderão ser anunciadas até ao início da próxima semana.

Questionado ainda pelos jornalistas sobre o modelo de debate a adotar na Assembleia da República, o líder socialista criticou o modelo em vigor como "mais um sketch televisivo do que uma atividade fiscalizadora do governo".

"Como sabem nunca fui favorável aos debates quinzenais não tanto pela periodicidade mas pelo modelo, era um duelo e um duelo não é saudável. Degrada as relações pessoais e políticas. O debate assim é mais um sketch televisivo do que uma atividade fiscalizadora da atividade do governo", frisou Costa

No entanto, o líder do executivo garantiu que irá "à Assembleia da República, mesmo que o debate seja diário. Está nas mãos da Assembleia da República", acrescentou. 

Quanto ao facto de não receber o Chega e questionado se esta prática é para adotar sempre, Costa explicou que "depende dos momentos" e recordou que, durante a altura em que o governo ouviu os partidos para decretar as medidas para controlar a pandemia, "ouvimos sempre o Chega, mas para este momento de preparação de governo não faz sentido".

As declarações de António Costa foram proferidas durante um pequeno intervalo entre as reuniões de audição, antes de constituir governo. Esta quarta-feira está prevista uma reunião com a presidente do Conselho das Finanças Públicas, Nazaré Costa Cabral, e o Conselho Nacional de Saúde. No dia seguinte, irá ouvir o Conselho Nacional de Educação, o Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.

Na sexta-feira, dia 11, será a vez de António Costa se reunir com o Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável e com o Conselho Nacional da Juventude.

 

Na manhã da próxima segunda-feira, dia 14, o secretário-geral do PS receberá os representantes do setor social e solidário (União das Misericórdias Portuguesas, a União das Mutualidades Portuguesas, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade e a Confederação Cooperativa Portuguesa). No mesmo dia, serão ouvidos ainda os representantes dos patrões, sindicatos e o presidente do CES, Francisco Assis.

 

Na terça-feira, dia 15, António Costa irá reunir-se com todos os partidos políticos com representação parlamentar, à exceção do Chega (Livre, PAN, BE, PCP, IL e PSD). 



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