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António Costa: "Administração da TAP está em funções e assim se mantém". Medina fica

O primeiro-ministro acredita que a transportadora aérea ainda poderá devolver a injeção de capital feita pelo Estado e antecipa "boas notícias" nos resultados financeiros que serão conhecidos em breve. Ministro das Finanças "não está em causa de modo nenhum".

Tiago Sousa Dias
02 de Janeiro de 2023 às 19:55
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O primeiro-ministro está à espera dos resultados da investigação da Inspeção-Geral das Finanças sobre a polémica indemnização da TAP à ex-secretária de Estado, Alexandra Reis, e para já responde que a administração da transportadora está em funções.

"A TAP aí está a voar e brevemente a apresentar os resultados de 2022", começou por referir António Costa, na conferência de imprensa sobre a escolha dos novos ministros anunciada esta segunda-feira. "A administração está em funções e assim se mantém", frisou o chefe do Governo quando questionado sobre a possibilidade de a administração executiva da transportadora liderada por Christine Ourmières-Widener apresentar a demissão. Costa antevê "bons resultados da companhia" para 2022.

O primeiro-ministro lembrou que "o Governo determinou à Inspeção-Geral das Finanças (IGF) que proceda a investigações" e está à espera dos resultados.

Questionado sobre a devolução da injeção feita pelo Estado de 3,2 mil milhões de euros, Costa respondeu "vamos ver", afirmando que "são conhecidas as circunstâncias em que o Estado português teve de intervir", reafirmando que "está em curso uma consulta ao mercado para o Estado alienar a participação social na empresa".

Medina está para ficar

Esta foi a primeira vez que António Costa falou sobre a polémica indemnização de 500 mil euros à ex-secretária de Estado do Tesouro quando esta saiu da TAP no início deste ano, mas garantiu que o ministro das Finanças, Fernando Medina, que a escolheu para o gabinete, tem a continuidade assegurada.

O primeiro-ministro garantiu que "não está, de modo algum, em causa o ministro das Finanças" e que Medina "fez aquilo que devia fazer, que foi convidar a secretária de Estado a demitir-se".

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