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Acordo para coligação na Holanda apresentado ao fim de quase nove meses de negociações
Está apresentado o acordo de coligação para formar Governo na Holanda, quase nove meses após as eleições. O acordo foi anunciado na segunda-feira, mas só esta quarta é que os quatro partidos de centro-direita fizeram a apresentação da coligação.
Quase nove meses após as eleições na Holanda, foi finalmente encontrado um acordo de coligação para formar um Governo, com mais detalhes apresentados esta quarta-feira.
Esta segunda-feira, já havia sido anunciado que quatro partidos de centro-direita alcançaram um acordo de coligação para formar um novo Governo na Holanda, 271 dias após as eleições gerais.
De acordo com o anúncio feito por Mark Rutte, o próximo Governo holandês será formado pelo partido liberal de direita VVD, o progressista D66, pelo Democrata-Cristão (CDA) e pela União Cristã.
Na apresentação que decorreu esta quarta, no Parlamento holandês, Rutte sublinhou que o acordo "demorou muito muito tempo, mas que foi atingido um bom acordo".
Segundo a Bloomberg, é expectável que o Governo tome posse em janeiro. O VVD de Rutte terá a maior presença no Parlamento holandês, seguido pelo D66, o segundo maior partido.
Mark Rutte deverá ser novamente primeiro-ministro, funções que desempenha já desde 2010. Caso alcance um quarto mandato, será o primeiro-ministro em funções durante o maior número de tempo, com a possibilidade de eclipsar Ruud Lubbers, que governou a Holanda durante 12 anos, entre 1982 e 1994.
É esperado que o partido com a segunda maior presença fique encarregue da pasta das Finanças, o que poderá afastar o democrata-cristão Wopke Hoekstra. Desta forma, o cargo poderá ser ocupado por Sigrid Kassg, do D66.
O novo Governo traçou como prioridades a transição energética, estando estipulado um montante de 35 mil milhões de euros para temas como a energia solar e eólica ou o melhor isolamento das casas no país, ao longo da próxima década.
Além disso, outro dos planos passa pela construção de cem mil casas por ano, nota a Bloomberg, e ainda pela redução dos custos das creches para as famílias com menos recursos.