Notícia
Montenegro espera que anulação do sufrágio na Madeira não suscite dúvidas sobre resultados
Luís Montenegro disputa com Rui Rio a segunda volta nas eleições do PSD.
18 de Janeiro de 2020 às 17:02
O candidato à liderança do PSD Luís Montenegro afirmou hoje estar "confiante" numa vitória na segunda volta das diretas do partido e espera que a anulação do sufrágio no PSD/Madeira não suscite "dúvidas" no "resultado final".
"Estou muito confiante e muito tranquilo. A campanha foi uma campanha longa, tive sempre o cuidado de fazer o maior número de sessões e de encontros com os militantes para poder esclarecer os meus propósitos, as minhas ideias, as minhas convicções e as orientações estratégicas que pretendo para o PSD. Fi-lo sempre com elevação, sem atacar ninguém", disse Montenegro.
O antigo líder parlamentar do PSD chegou às 15:20 à Junta de Freguesia de Espinho, no distrito de Aveiro, acompanhado pela mulher, e antes de exercer o seu direito de voto cumprimentou os militantes do partido que o aguardavam.
Antes de votar, em declarações aos jornalistas, disse que o PSD, um partido "com força e vivacidade que faz falta à democracia portuguesa", vai sair "mais forte" destas eleições.
Questionado sobre a anulação do sufrágio no PSD/Madeira, Montenegro afirmou que este processo eleitoral "fica manchado pelo facto de haver militantes impedidos de exercerem o seu direito de voto", classificando a anulação como um "falhanço de articulação e coordenação política".
"Infelizmente, não houve capacidade, nem competência para tratar disso atempadamente e eu só posso lamentar e desejar que as eleições não tenham como desfecho final, ficarmos com a dúvida do que é que seria esse resultado final se os militantes da Madeira tivessem participado", sublinhou.
O candidato à liderança do PSD reiterou ainda que o país "precisa de uma oposição forte" e uma "alternativa política" ao governo socialista que considerou estar "a atrasar o desenvolvimento do país" e a comportar-se como "um verdadeiro governo de deixa andar".
"Portugal precisa de uma oposição forte, uma oposição firme e precisa também de uma alternativa política para também, futuramente, podermos enveredar por um círculo de desenvolvimento muito mais intenso e que chegue ao quotidiano das pessoas, à vida concreta de cada um nos seus mais diversos domínios e nas suas mais diversas dimensões", referiu.
Montenegro admitiu que, caso não saia vencedor destas eleições, se encontra "disponível para contribuir para o reforço do PSD" e para a sua "capacidade de ir em busca da confiança dos eleitores".
Pela primeira vez na história do partido realiza-se uma segunda volta na qual Rui Rio e Luís Montenegro vão hoje novamente a votos.
O presidente do PSD, Rui Rio, foi o candidato mais votado na primeira volta com 49,02% dos votos expressos, seguido do antigo líder parlamentar, Luís Montenegro, que obteve 41,42% do total. O vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais Miguel Pinto Luz ficou em terceiro, com 9,55%.
Cerca de 40 mil militantes do PSD com as quotas em dia podem votar nas diretas para escolher o próximo presidente, o mais baixo universo eleitoral de sempre no partido.
Na primeira volta, a participação rondou os 32 mil militantes - a menor em termos absolutos em eleições em que houve disputa -, mas a maior em percentagem: mais de 79% dos inscritos.
"Estou muito confiante e muito tranquilo. A campanha foi uma campanha longa, tive sempre o cuidado de fazer o maior número de sessões e de encontros com os militantes para poder esclarecer os meus propósitos, as minhas ideias, as minhas convicções e as orientações estratégicas que pretendo para o PSD. Fi-lo sempre com elevação, sem atacar ninguém", disse Montenegro.
Antes de votar, em declarações aos jornalistas, disse que o PSD, um partido "com força e vivacidade que faz falta à democracia portuguesa", vai sair "mais forte" destas eleições.
Questionado sobre a anulação do sufrágio no PSD/Madeira, Montenegro afirmou que este processo eleitoral "fica manchado pelo facto de haver militantes impedidos de exercerem o seu direito de voto", classificando a anulação como um "falhanço de articulação e coordenação política".
"Infelizmente, não houve capacidade, nem competência para tratar disso atempadamente e eu só posso lamentar e desejar que as eleições não tenham como desfecho final, ficarmos com a dúvida do que é que seria esse resultado final se os militantes da Madeira tivessem participado", sublinhou.
O candidato à liderança do PSD reiterou ainda que o país "precisa de uma oposição forte" e uma "alternativa política" ao governo socialista que considerou estar "a atrasar o desenvolvimento do país" e a comportar-se como "um verdadeiro governo de deixa andar".
"Portugal precisa de uma oposição forte, uma oposição firme e precisa também de uma alternativa política para também, futuramente, podermos enveredar por um círculo de desenvolvimento muito mais intenso e que chegue ao quotidiano das pessoas, à vida concreta de cada um nos seus mais diversos domínios e nas suas mais diversas dimensões", referiu.
Montenegro admitiu que, caso não saia vencedor destas eleições, se encontra "disponível para contribuir para o reforço do PSD" e para a sua "capacidade de ir em busca da confiança dos eleitores".
Pela primeira vez na história do partido realiza-se uma segunda volta na qual Rui Rio e Luís Montenegro vão hoje novamente a votos.
O presidente do PSD, Rui Rio, foi o candidato mais votado na primeira volta com 49,02% dos votos expressos, seguido do antigo líder parlamentar, Luís Montenegro, que obteve 41,42% do total. O vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais Miguel Pinto Luz ficou em terceiro, com 9,55%.
Cerca de 40 mil militantes do PSD com as quotas em dia podem votar nas diretas para escolher o próximo presidente, o mais baixo universo eleitoral de sempre no partido.
Na primeira volta, a participação rondou os 32 mil militantes - a menor em termos absolutos em eleições em que houve disputa -, mas a maior em percentagem: mais de 79% dos inscritos.