Notícia
IL diz que há "desgoverno" e BE fala em "pântano"
Pedro Filipe Soares afirma que a maioria absoluta socialista se transformou num pântano e pede explicações a António Costa. Iniciativa Liberal sublinha que "há uma paz podre no Governo" que está a condicionar as decisões políticas.
30 de Junho de 2022 às 12:08
A Iniciativa Liberal afirmou esta quinta-feira que "a luta interna do PS está a condicionar as decisões políticas no país" e que o atual Executivo de António Costa se assemelha a uma "má associação de estudantes". Já o Bloco de Esquerda fala em "pântano político" e pede explicações a António Costa sobre o comunicado que revoga "a má decisão" em torno do aeroporto de Lisboa.
"É a luta interna do PS que está a condicionar as decisões políticas no país", afirmou no Parlamento João Cotrim Figueiredo, adiantando que este é, "ao fim de três meses, um governo de maioria absoluta que não consegue por ordem na casa". "E está tudo dito."
Cotrim Figueiredo não tem dúvidas de que existe uma "paz podre dentro de um governo", numa alusão à relação entre António Costa e Pedro Nuno Santos, acrescentando que "isto não é um governo, é uma má associação de estudantes". O líder da IL acredita que o comunciado de Costa é "uma nota de enorme violência" para com o ministro das Infraestruturas, "sem a nota final", ou seja, a demissão.
Já o Bloco de Esquerda diz que a uma "má decisão política" junta-se esta quinta-feira "um caos político incompreensível". "Afinal, a maioria absoluta do PS é o pantano político do país,", disse Pedro Filipe Soares no Parlamento.
O deputado bloquista frisou que "há um desgoverno em matérias estratégicas" e que "o primeiro-minsitro deve explicações ao país" sobre a desautorização do ministro das Infraestruturas.
Sem apontar o dedo a Pedro Nuno Santos, o BE sublinhou que "é incompreensível que o primeiro-ministro tome decisões como está a tomar sem explicações sobre o que se passa no seio do Governo". "Há um desgoverno do Governo e a responsabilidade é do primeiro-ministro. Se não tem mãos nos seus ministros têm de explicar porquê", insistiu.
Quanto ao PCP, a líder parlamentar Paula Santos afirmou que "há uma grande desgovernação", mas preferiu não comentar uma eventual saída de Pedro Nuno Santos do Executivo, frisando que "mais do que as caras o que importa são as opções do governo relativamente ao aeroporto de Lisboa".
"Há uma grande desgovernação. E o que revela é a fragilização das posições do Governo em torno das posições que tem assumido sobre o novo aeroporto", sublinhou a líder parlamentar comunista.
Paula Santos optou por repetir as críticas já feitas à escolha do Montijo como solução temporária. Sobre a crise política, a deputada frisou que "pode sair o ministro e entrar um novo ministro" que o mais importante é a escolha da localização do aeroporto, que no entender do PCP deverá ser Alcochete.
"É a luta interna do PS que está a condicionar as decisões políticas no país", afirmou no Parlamento João Cotrim Figueiredo, adiantando que este é, "ao fim de três meses, um governo de maioria absoluta que não consegue por ordem na casa". "E está tudo dito."
Já o Bloco de Esquerda diz que a uma "má decisão política" junta-se esta quinta-feira "um caos político incompreensível". "Afinal, a maioria absoluta do PS é o pantano político do país,", disse Pedro Filipe Soares no Parlamento.
O deputado bloquista frisou que "há um desgoverno em matérias estratégicas" e que "o primeiro-minsitro deve explicações ao país" sobre a desautorização do ministro das Infraestruturas.
Sem apontar o dedo a Pedro Nuno Santos, o BE sublinhou que "é incompreensível que o primeiro-ministro tome decisões como está a tomar sem explicações sobre o que se passa no seio do Governo". "Há um desgoverno do Governo e a responsabilidade é do primeiro-ministro. Se não tem mãos nos seus ministros têm de explicar porquê", insistiu.
Quanto ao PCP, a líder parlamentar Paula Santos afirmou que "há uma grande desgovernação", mas preferiu não comentar uma eventual saída de Pedro Nuno Santos do Executivo, frisando que "mais do que as caras o que importa são as opções do governo relativamente ao aeroporto de Lisboa".
"Há uma grande desgovernação. E o que revela é a fragilização das posições do Governo em torno das posições que tem assumido sobre o novo aeroporto", sublinhou a líder parlamentar comunista.
Paula Santos optou por repetir as críticas já feitas à escolha do Montijo como solução temporária. Sobre a crise política, a deputada frisou que "pode sair o ministro e entrar um novo ministro" que o mais importante é a escolha da localização do aeroporto, que no entender do PCP deverá ser Alcochete.
