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Trump deverá anunciar novo líder da Fed no início de Novembro
O presidente dos EUA deverá anunciar no início do próximo mês quem vai comandar a Reserva Federal dos EUA a partir de Fevereiro. Trump deverá escolher de entre um lote composto por cinco candidato, incluindo Janet Yellen, aponta a Reuters.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá revelar no início do próximo mês, antes da deslocação à Ásia, o próximo presidente da Reserva Federal dos EUA, avançam fontes da Reuters. Há um conjunto de cinco candidatos. E será deste conjunto que deverá sair o próximo presidente da autoridade monetária norte-americana.
Segundo fonte da agência de informação, Donald Trump tem agendada para quinta-feira uma reunião com Janet Yellen, actual presidente da Fed, cujo mandato termina no final de Janeiro de 2018. Yellen será uma das personalidades que está nesse conjunto de cinco candidatos.
Gary Cohn, Kevin Warsh, Jerome Powell e John Taylor são as restantes personalidades que estão a ser indicadas como possíveis escolhas de Trump para a autoridade monetária.
Kevin Warsh, mais alinhado com Trump na desregulação do sector financeiro, já foi referido na imprensa como um dos possíveis sucessores de Yellen. Na gíria da política monetária, imperam as pombas e os falcões e Yellen é tida como pertencendo ao primeiro grupo por ser apologista de medidas de estímulo à economia [mesmo que isso faça subir a inflação acima do que se desejaria - o que, de qualquer das formas, não aconteceu, pois a inflação está ainda longe da meta de 2% proposta pela Fed].
Já Kevin Warsh é tido como tendo uma postura "hawkish", por se preocupar com a estabilidade dos preços. Warsh foi membro do conselho de governadores da Fed entre 2006 e 2011 e pertenceu ao círculo chegado de Ben Bernanke – a que Yellen sucedeu na presidência da Fed, em Janeiro de 2014 – tendo ajudado a moldar as medidas extraordinárias (e muitas vezes impopulares) de combate à crise financeira mundial.
Todavia, o nome de John Taylor está também a ganhar força na "corrida" à liderança da Fed. O economista tem defendido um modelo de juros mais elevados, o que fomenta a expectativa em torno de subidas dos juros nos EUA a partir do próximo ano, altura em que termina o mandato de Janet Yellen.