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Mário Centeno: "Nas crises, devemos explicar, informar e contribuir para as soluções"

O Banco de Portugal comemora esta quarta-feira o seu 175.º aniversário, numa sessão solene que decorre no Museu do Dinheiro, em Lisboa. O governador Mário Centeno sublinhou a importância de ter instituições fortes e de completar a união bancária.

#11 - Mário Centeno
03 de Novembro de 2021 às 10:16
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"Nas crises, devemos explicar, informar e contribuir para as soluções", defendeu esta quarta-feira Mário Centeno, governador do Banco de Portugal e ex-ministro das Finanças. Centeno falava na abertura da sessão solene de comemoração dos 175 anos do Banco de Portugal, que decorre esta quarta-feira, em Lisboa.

O governador do Banco de Portugal fez uma intervenção centrada na história e no desenvolvimento do banco central, mas aproveitou para defender a importância da solidez das instituições e o contributo que podem dar para o desenvolvimento económico, financeiro e social dos países. "A qualidade das instituições é determinante para a prosperidade das nações", sublinhou Mário Centeno.

Para o governador, o Banco de Portugal deve ser uma instituição "aberta", capaz de contribuir para o desenvolvimento do país através de análise fundamentada, mas também de conselho sobre as políticas públicas. "E
m momentos em que tudo parece estar bem, devemos identificar os alertas necessários" e os desafios que se aproximam, frisou o governador, prometendo que até 2025 o Banco de Portugal terá como "objetivo contribuir para uma economia recuperada e resiliente."

Mário Centeno sublinhou a relação cada vez mais estreita entre os europeus e a moeda do euro, notando que os níveis de aceitação da moeda única têm vindo a aumentar, conforme mostram os sucessivos inquéritos do Eurobarómetro. Os dados de maio indicaram que 80% das pessoas que vivem na área do euro são favoráveis à moeda única, e que em Portugal esta percentagem é ainda mais elevada (82%).

O governador aproveitou ainda para frisar a importância de prosseguir com os esforços para completar a união bancária, nomeadamente com o sistema europeu de garantia de depósitos. "Não devemos ter nenhuma hesitação em percorrer este caminho", defendeu.
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