Notícia
BCE prolonga alivio de exigências de capital aos bancos até março de 2022
Os depósitos, notas e moedas que os bancos têm no BCE voltam a deixar de contar para o rácio de alavancagem, indicador que mede a relação entre o capital e os ativos do balanço dos bancos.
O Banco Central Europeu (BCE) vai mesmo alargar uma medida que tem como objetivo aliviar as exigências de capital aos bancos europeus por mais nove meses, de forma a assegurar que os "players" do setor continuem a ter margem para garantir crédito, de acordo com um comunicado divulgado hoje. A notícia tinha sido já avançada pela Bloomberg, esta semana, que citava fontes anónimas dentro do assunto.
Assim, os apoios estarão em vigor até março de 2022, alinhando a data limite destes estímulos com a do PEPP - o programa de compra de ativos criado para dar resposta à pandemia. Esta isenção já tinha sido prolongada em setembro de 2020 e iria expirar no próximo dia 27 de junho.
Esta medida faz com que as instituições financeiras supervisionadas pelo BCE possam excluir diversos ativos do cálculo do rácio de alavancagem, o que, na prática, reduz as suas necessidades de capital e facilita a concessão de mais empréstimos a empresas e famílias.
Isto pode ganhar importância tendo em conta que na Zona Euro existe uma forte dependência das empresas aos empréstimos da banca, ao invés do que acontece nos EUA, por exemplo, em que as empresas olham para o mercado de capitais como uma grande fonte de financiamento.
A decisão foi adotada pela unidade de supervisão bancária do banco central, após o Conselho do BCE (órgão onde estão os governadores) ter reconhecido que as "circunstâncias excepcionais" se mantinham e continuam a justificar-se devido ao impacto da pandemia da covid-19.
Os depósitos, notas e moedas que os bancos têm no BCE deixam de contar para o rácio de alavancagem, indicador que mede a relação entre o capital e os ativos do balanço dos bancos. Esta decisão do BCE baixa o valor dos ativos, permitindo assim aos bancos atingir rácios mais elevados.
Com base no que estava já imposto, os bancos da Zona Euro têm de atingir um rácio mínimo de 3% a 28 de junho de 2021. E de acordo com o comunicado do supervisor, "a medida anunciada hoje poderá dar mais margem sobre o rácio de alavancagem requerido numa média de 0,5 pontos percentuais".
Assim, os apoios estarão em vigor até março de 2022, alinhando a data limite destes estímulos com a do PEPP - o programa de compra de ativos criado para dar resposta à pandemia. Esta isenção já tinha sido prolongada em setembro de 2020 e iria expirar no próximo dia 27 de junho.
Isto pode ganhar importância tendo em conta que na Zona Euro existe uma forte dependência das empresas aos empréstimos da banca, ao invés do que acontece nos EUA, por exemplo, em que as empresas olham para o mercado de capitais como uma grande fonte de financiamento.
A decisão foi adotada pela unidade de supervisão bancária do banco central, após o Conselho do BCE (órgão onde estão os governadores) ter reconhecido que as "circunstâncias excepcionais" se mantinham e continuam a justificar-se devido ao impacto da pandemia da covid-19.
Os depósitos, notas e moedas que os bancos têm no BCE deixam de contar para o rácio de alavancagem, indicador que mede a relação entre o capital e os ativos do balanço dos bancos. Esta decisão do BCE baixa o valor dos ativos, permitindo assim aos bancos atingir rácios mais elevados.
Com base no que estava já imposto, os bancos da Zona Euro têm de atingir um rácio mínimo de 3% a 28 de junho de 2021. E de acordo com o comunicado do supervisor, "a medida anunciada hoje poderá dar mais margem sobre o rácio de alavancagem requerido numa média de 0,5 pontos percentuais".
Com base nestes cálculos, esta medida por parte da instituição liderada por Christine Lagarde vai permitir aos bancos europeus supervisionados um alívio de cerca de 70 mil milhões de euros.