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BCE deve discutir mecanismo anti-fragmentação já na reunião de julho
No Fórum do BCE, Christine Lagarde não quis dar mais detalhes sobre o mecanismo anti-fragmentação, mas adiantou que o novo instrumento deve ser discutido já na próxima reunião de governadores, marcada para 21 de julho. Mecanismo terá de ser eficaz, proporcional e conter salvaguardas, insistiu a presidente do BCE.
29 de Junho de 2022 às 15:50
O Conselho de Governadores do BCE vai discutir a proposta para um novo mecanismo anti-fragmentação na próxima reunião, marcada para 21 de julho, anunciou nesta quarta-feira Christine Lagarde.
Questionada por uma jornalista da Bloomberg num painel com outros governadores de bancos centrais, no âmbito do Fórum do BCE, Christine Lagarde disse que o novo instrumento "está em construção", sem adiantar detalhes. "Vai ser criado e vai funcionar, acredite", acrescentou.
A banqueira central admitiu que o risco de fragmentação "é inerente à construção europeia" e lamentou o enquadramento monetário "único" da zona euro, dada a inexistência de uma única política orçamental ou de um único mercado de capitais na região.
Mas Lagarde insistiu nos critérios que já tinha adiantado no dia anterior, no seu discurso de abertura no Fórum do BCE em Sintra: o novo instrumento terá de ser eficaz, ao mesmo tempo que seja proporcional e que inclua salvaguardas. Embora não o tenha dito esta quarta-feira, ontem a presidente do BCE disse que essas salvaguardas devem "preservar o ímpeto dos Estados-membros relativamente a políticas orçamentais saudáveis".
Questionada por uma jornalista da Bloomberg num painel com outros governadores de bancos centrais, no âmbito do Fórum do BCE, Christine Lagarde disse que o novo instrumento "está em construção", sem adiantar detalhes. "Vai ser criado e vai funcionar, acredite", acrescentou.
Mas Lagarde insistiu nos critérios que já tinha adiantado no dia anterior, no seu discurso de abertura no Fórum do BCE em Sintra: o novo instrumento terá de ser eficaz, ao mesmo tempo que seja proporcional e que inclua salvaguardas. Embora não o tenha dito esta quarta-feira, ontem a presidente do BCE disse que essas salvaguardas devem "preservar o ímpeto dos Estados-membros relativamente a políticas orçamentais saudáveis".