Notícia
BCE deixa tudo inalterado mas diz-se pronto para agir
Os juros vão ficar em zero enquanto a inflação continuar longe da meta e a bazuca do BCE vai continuar a disparar com um poder de fogo de 1,85 biliões de euros.
O Banco Central Europeu (BCE) deixou esta quinta-feira a política monetária inalterada, mantendo os atuais níveis muito acomodatícios. Os juros continuam em zero, e assim permanecerão enquanto a inflação estiver longe do objetivo. Do mesmo modo, o programa de emergência pandémica continuará a ser implementado, com um envelope total de 1,85 biliões de euros.
Os holofotes viram-se agora para Christine Lagarde, presidente do BCE, que se prepara para explicar a avaliação dos banqueiros centrais do euro. A manutenção de todas as medidas já era esperada pelos analistas. Mas agora será importante ouvir as palavras da presidente do BCE, num momento em que vários países europeus enfrentam uma terceira vaga de infeções por covid-19, com revisão em baixa da atividade económica esperada.
A discussão do conselho do BCE deverá também ter abordado a inflação demasiado baixa e a valorização do euro face a outras moedas.
Quanto às medidas no terreno, as principais operações de refinanciamento mantêm-se com os juros em zero. A facilidade permanente de cedência de liquidez continua em 0,25% e a facilidade permanente de depósito em -0,50%. Do mesmo modo, o BCE reforça que as taxas vão continuar nestes níveis "até que o cenário de inflação se aproxime de forma robusta de um nível suficientemente próximo, mas abaixo, de 2%".
O programa de emergência pandémica mantém o envelope de 1,85 biliões de euros (tinha sido aumentado na última reunião de política monetária, em dezembro) que continuará ativo, pelo menos, até março de 2022. O BCE reafirma explicitamente que este envelope pode não ser usado na totalidade, mas também que pode ser aumentado: "Se as condições favoráveis puderem ser mantidas com fluxos de compra de ativos que não esgotam o envelope durante o horizonte de compras, este não precisa de ser usado na totalidade", lê-se no comunicado. "De igual modo, o envelope pode ser recalibrado se tal for necessário para manter as condições de financiamento favoráveis, para ajudar a contrariar o choque negativo da pandemia na inflação", acrescenta o documento.
Depois de reafirmar todas as restantes medidas no terreno, como as compras de ativos dos programas anteriores ou o compromisso de reinvestimento para lá do início da subida dos juros, o conselho do BCE frisou que "continua pronto para ajustar todos os seus instrumentos, consoante seja apropriado".
Os holofotes viram-se agora para Christine Lagarde, presidente do BCE, que se prepara para explicar a avaliação dos banqueiros centrais do euro. A manutenção de todas as medidas já era esperada pelos analistas. Mas agora será importante ouvir as palavras da presidente do BCE, num momento em que vários países europeus enfrentam uma terceira vaga de infeções por covid-19, com revisão em baixa da atividade económica esperada.
Quanto às medidas no terreno, as principais operações de refinanciamento mantêm-se com os juros em zero. A facilidade permanente de cedência de liquidez continua em 0,25% e a facilidade permanente de depósito em -0,50%. Do mesmo modo, o BCE reforça que as taxas vão continuar nestes níveis "até que o cenário de inflação se aproxime de forma robusta de um nível suficientemente próximo, mas abaixo, de 2%".
O programa de emergência pandémica mantém o envelope de 1,85 biliões de euros (tinha sido aumentado na última reunião de política monetária, em dezembro) que continuará ativo, pelo menos, até março de 2022. O BCE reafirma explicitamente que este envelope pode não ser usado na totalidade, mas também que pode ser aumentado: "Se as condições favoráveis puderem ser mantidas com fluxos de compra de ativos que não esgotam o envelope durante o horizonte de compras, este não precisa de ser usado na totalidade", lê-se no comunicado. "De igual modo, o envelope pode ser recalibrado se tal for necessário para manter as condições de financiamento favoráveis, para ajudar a contrariar o choque negativo da pandemia na inflação", acrescenta o documento.
Depois de reafirmar todas as restantes medidas no terreno, como as compras de ativos dos programas anteriores ou o compromisso de reinvestimento para lá do início da subida dos juros, o conselho do BCE frisou que "continua pronto para ajustar todos os seus instrumentos, consoante seja apropriado".