Notícia
Banco de Inglaterra sobe juros em 50 pontos. É a décima subida consecutiva
A instituição subiu a taxa de juro diretora em 50 pontos base, em linha com a expectativa do mercado, para 4%.
O Banco de Inglaterra (BoE) decidiu esta quinta-feira aumentar as taxas de juro pela décima vez consecutiva, com uma de subida de 50 pontos base, para 4%, em linha com as expectativas do mercado.
Dos nove membros que fizeram parte do Comité de Política Monetária do banco central, que tomou esta decisão, a maioria (sete) foi a favor deste aumento, enquanto dois membros optaram por manter a taxa de juro diretora em 3,5%.
No comunicado publicado na página do banco central, o Comité admite a probabilidade de a inflação já ter tocado no pico. "A inflação a nível global permanece alta, embora seja provável que já tenha atingido o pico em muitas economias avançadas, inclusivamente no Reino Unido".
A instituição liderada por Andrew Bailey lembra que "os preços do gás registaram uma queda nos últimos tempos e os constrangimentos nas cadeias de abastecimento parecem ter diminuido, à medida que a procura desacelera".
Ainda assim, o BoE deixa o recado: "muitos bancos centrais continuam a levar a cabo uma política monetária restritiva, embora o mercado aponte para reduções das taxas de juro diretoras no futuro".
"As pressões inflacionistas no Reino Unido têm sido mais resistentes do que era esperado", adverte o Banco de Inglaterra. Assim, o banco central avisa que vai continuar "a acompanhar de perto" os dados sobre a inflação, as condições do mercado, a par do crescimento dos salários.
E se houver "provas de que a há mais pressão [inflacionista], então será necessário uma política monetária mais restritiva" remata o banco central.
A inflação no Reino Unido caiu para 10,5% em dezembro. Em termos de projeções económicas, o banco central mantém o "outlook", esperando que a inflação caia para cerca de 4% no final deste ano.
(Notícia atualizada ao 12:24).
Dos nove membros que fizeram parte do Comité de Política Monetária do banco central, que tomou esta decisão, a maioria (sete) foi a favor deste aumento, enquanto dois membros optaram por manter a taxa de juro diretora em 3,5%.
A instituição liderada por Andrew Bailey lembra que "os preços do gás registaram uma queda nos últimos tempos e os constrangimentos nas cadeias de abastecimento parecem ter diminuido, à medida que a procura desacelera".
Ainda assim, o BoE deixa o recado: "muitos bancos centrais continuam a levar a cabo uma política monetária restritiva, embora o mercado aponte para reduções das taxas de juro diretoras no futuro".
"As pressões inflacionistas no Reino Unido têm sido mais resistentes do que era esperado", adverte o Banco de Inglaterra. Assim, o banco central avisa que vai continuar "a acompanhar de perto" os dados sobre a inflação, as condições do mercado, a par do crescimento dos salários.
E se houver "provas de que a há mais pressão [inflacionista], então será necessário uma política monetária mais restritiva" remata o banco central.
A inflação no Reino Unido caiu para 10,5% em dezembro. Em termos de projeções económicas, o banco central mantém o "outlook", esperando que a inflação caia para cerca de 4% no final deste ano.
(Notícia atualizada ao 12:24).