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Ucrânia: Governo nega suspensão de "operação antiterrorista"

O ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, negou esta sexta-feira que a "operação antiterrorista", lançada pelas autoridades no leste do país, tenha sido suspensa, após o anúncio da Rússia sobre o início de exercício militares junto à fronteira ucraniana.

25 de Abril de 2014 às 10:36
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"Não houve qualquer suspensão da operação antiterrorista por causa da ameaça de invasão militar da Rússia, como se apressaram a noticiar muitos meios de comunicação social. Isso não corresponde à realidade", escreveu Arsen Avakov na sua página no Facebook.

 

Neste sentido, o ministro ucraniano frisou que a "operação antiterrorista" continua, acrescentando: "Os terroristas que andem com cuidado durante as 24 horas do dia. A população civil nada deve temer".

 

Arsen Avakov explicou que um dos princípios fundamentais da "operação antiterrorista", em que participam polícias e efectivos das Forças Armadas, é precisamente "reduzir, ao mínimo, os riscos para a população civil", frisando que as autoridades não recorrem à força contra a dissidência, usando-a apenas contra "terroristas armados".

 

Os terroristas que andem com cuidado durante as 24 horas do dia. A população civil nada deve temer.
 
Arsen Avakov
Ministro do Interior da Ucrânia

Cinco milicianos morreram em confrontos com tropas ucranianas na cidade de Slaviansk, bastião dos rebeldes pró-russos, que estalaram há três semanas no leste da Ucrânia.

 

O exército russo anunciou, esta quinta-feira, 24 de Abril, ter desencadeado novas manobras na fronteira com a Ucrânia, em resposta à operação militar das autoridades de Kiev contra os separatistas pró-russos no leste do país.

 

O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, afirmou que 11 mil soldados ucranianos foram enviados para a operação contra os separatistas que, segundo disse, não ultrapassam os dois mil. "A relação de forças é claramente desigual", considerou.

 

Também na quinta-feira, o Presidente russo Vladimir Putin definiu a operação de Kiev no leste da Ucrânia como "um crime grave" que teria "consequências", embora não tenha precisado quais.

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