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Trump tenta superar polémica racista nos Estados Unidos com apelo ao patriotismo

O Presidente dos Estados Unidos apelou hoje ao patriotismo para superar o ódio e "amar toda a gente" do país, sem referir directamente a violência racista em Charlottesville ou os supremacistas brancos.

Reuters
22 de Agosto de 2017 às 08:31
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Donald Trump, que se tem mostrado cauteloso desde a terça-feira passada, quando os seus ambíguos comentários sobre a violência racista em Charlottesville (Virgínia) geraram numerosas críticas, pareceu querer acabar com a polémica no início do discurso sobre a estratégia em relação ao Afeganistão.

 

Sem mencionar Charlottesville, nem os supremacistas brancos, Trump sugeriu aos norte-americanos que continuem o "heróico exemplo" dos militares para encontrar "a inspiração de que o país necessita para unir-se, curar-se, e continuar a ser uma só nação sob Deus".

 

"Quando abrirmos os nossos corações ao patriotismo, não há espaço para os preconceitos, não há espaço para a intolerância, não há tolerância para o ódio", disse Trump.

 

"Os jovens homens e mulheres que enviámos para lutar as nossas guerras merecem voltar a um país que não está em guerra consigo mesmo em casa. Não podemos continuar a ser uma força para a paz no mundo se não estamos em paz com nós próprios", acrescentou.

 

Uma mulher morreu a 12 de agosto em Charlottesville (Virgínia), quando uma viatura se lançou contra manifestantes, que se opunham a uma marcha da extrema-direita.

 

Donald Trump foi criticado pelos adversários democratas, e também por membros do Partido Republicano, por não ter condenado directamente os grupos de extrema-direita em Charlottesville.

 

Na altura, Trump condenou o ódio e a intolerância, mas falou de "violência de diversas partes".

 

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