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Sócrates diz ter assistido emocionado à recomendação de Guterres para a ONU
O ex-primeiro-ministro diz ter ficado "muito contente" pelo facto de o Conselho de Segurança ter recomendado um político e não um alto funcionário para o cargo: "É o melhor elogio que podiam ter feito à própria política internacional e ao próprio António Guterres."
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O ex-primeiro-ministro José Sócrates afirmou este sábado, 8 de Outubro, ter assistido "absolutamente emocionado", como todos os militantes do PS, à recomendação de António Guterres para secretário-geral das Nações Unidas.
"Para quem partilhou toda a vida política com António Guterres, isto foi um momento de grande felicidade", declarou sexta-feira à noite, à margem da conferência "Conversas da República", promovida pelo PS/Vila Nova de Famalicão.
Referindo que António Guterres não precisa de quem lhe venha "de novo" sublinhar as virtudes de uma inteligência e cultura política, porque já "todos" o fizeram, José Sócrates frisou ter ficado "muito contente" pelo facto de o Conselho de Segurança ter recomendado um político e não um alto funcionário para o cargo.
"Acho que isso é o melhor elogio que podiam ter feito à própria política internacional e ao próprio António Guterres", frisou.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas escolheu na quinta-feira, por unanimidade e aclamação, António Guterres como secretário-geral da organização internacional, devendo agora a escolha ser ratificada pela Assembleia-Geral da organização, que se realiza na próxima quinta-feira.
O ex-primeiro-ministro português foi designado como o único candidato recomendado pelo Conselho de Segurança para ocupar o cargo a partir de 1 de Janeiro de 2017, sucedendo ao sul-coreano Ban Ki-moon.