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Procurador-geral dos EUA autoriza investigação a irregularidades nas eleições

Desde as eleições que Trump e aliados republicanos atacam a integridade do ato eleitoral, falando de fraudes sem apresentar quaisquer provas. 

10 de Novembro de 2020 às 10:38
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Donald Trump vai continuar com a contestação legal aos resultados das eleições presidenciais nos Estados Unidos, depois de o procurador-geral do país, William Barr, ter pedido aos procuradores federais para investigar quaisquer alegações "substanciais" de irregularidades na votação. 

A diretiva de Barr aos procuradores levou à demissão de Richard Pilger, diretor do gabinete de crimes eleitorais há anos, a demitir-se. Desde as eleições que Trump e aliados republicanos atacam a integridade do ato eleitoral, falando de fraudes sem apresentar quaisquer provas. 

Trump continua sem admitir a derrota contra o candidato democrata Joe Biden, que no sábado assegurou mais do que os 270 delegados do Colégio Eleitoral necessários para vencer a presidência. 

A campanha de Donald Trump avançou com vários processos em que alega que os resultados das eleições têm erros. Os juízes não aceitaram os processos nos estados do Michigan e da Geórgia, e peritos acreditam que os esforços legais de Trump não têm hipótese de mudar os resultados das eleições. 

Barr disse aos procuradores que "alegações extravagantes ou inverosímeis" não devem basear uma investigação. Numa carta, não era indicado se o Departamento de Justiça tinha encontrado irregularidades que afetassem o resultado da eleição, mas permite que se investiguem "alegações substanciais" de irregularidades no ato eleitoral e na contagem de boletins. 

A campanha de Joe Biden considera que Barr está a alimentar as alegações de Trump. "Estas são o tipo de alegações que o presidente e os seus advogados estão a fazer sem sucesso todos os dias, enquanto os processos interpostos são alvo de riso num tribunal um atrás de outro", considerou Bob Bauer, conselheiro de Biden. 

Depois do Michigan e Geórgia, Trump interpôs um processo para bloquear o reconhecimento da vitória de Biden no estado da Pensilvânia. Este alega que o sistema de votação pelo correio violava a Constituição dos EUA ao criar "um sistema de voto de dois níveis ilegal", e que votar em pessoa era sujeito a maior monitorização do que votar por correio. 

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