Notícia
Navio norte-americano com soja atraca na China após um mês aos círculos
Um navio norte-americano que transporta soja no valor de 17 milhões de euros atracou na China, um mês depois de navegação sem rumo no Pacífico, vítima da guerra comercial entre Pequim e Washington.
12 de Agosto de 2018 às 12:30
O Peak Pegasus, um cargueiro de 229 metros e que pesa 47.400 toneladas, com 70.000 toneladas de soja, avaliada em 20 milhões de dólares, atracou finalmente no porto de Dalian (noroeste da China) este fim-de-semana, noticiou o diário oficial chinês Global Times.
O Peak Pegasus tinha previsto descarregar as 70.000 toneladas de soja em Dalian em 6 de Julho passado, antes de as autoridades chinesas imporem uma taxa alfandegária de 25% sobre a soja norte-americana, em retaliação contra a decisão de Washington em aumentar os impostos sobre 29 mil milhões de euros de bens importados da China.
O navio, propriedade da JP Morgan Asset Management, chegou tarde ao destino e esteve a navegar em círculos deste então, enquanto os donos da carga, a empresa Louis Dreyfus, decidiam o que fazer.
Segundo o diário britânico The Guardian, o grupo, que tem sede multinacional em Amesterdão, pagou uma diária de 12.500 dólares (cerca de 10.700 euros, à taxa de câmbio atual) para continuar a fretar o barco.
A soja é chave nas disputas comerciais entre EUA e China: representa 10% do conjunto das exportações norte-americanas para o país asiático e é um setor vital para a América rural, onde estão concentrados muitos dos eleitores do Presidente norte-americano, Donald Trump.
O Peak Pegasus tinha previsto descarregar as 70.000 toneladas de soja em Dalian em 6 de Julho passado, antes de as autoridades chinesas imporem uma taxa alfandegária de 25% sobre a soja norte-americana, em retaliação contra a decisão de Washington em aumentar os impostos sobre 29 mil milhões de euros de bens importados da China.
Segundo o diário britânico The Guardian, o grupo, que tem sede multinacional em Amesterdão, pagou uma diária de 12.500 dólares (cerca de 10.700 euros, à taxa de câmbio atual) para continuar a fretar o barco.
A soja é chave nas disputas comerciais entre EUA e China: representa 10% do conjunto das exportações norte-americanas para o país asiático e é um setor vital para a América rural, onde estão concentrados muitos dos eleitores do Presidente norte-americano, Donald Trump.