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Lagarde elogia progressos nas reformas económicas na Ucrânia

A directora do FMI revelou que o plano de reformas económicas preparado pelas autoridades de Kiev será analisado nos próximos dias e adiantou que recebeu “com satisfação” as primeiras linhas do referido plano.

Bloomberg
14 de Abril de 2014 às 20:14
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No seguimento das exigências colocadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para libertar a primeira tranche do apoio financeiro à Ucrânia, a directora deste fundo, a francesa Christine Lagarde, revelou ter recebido “com satisfação as reformas adoptadas pelo Governo e pelo Banco Central da Ucrânia”, acrescentando ter “encorajado as autoridades a prosseguir no caminho reformador ao longo do percurso da aplicação do programa” de assistência.

 

Lagarde disse, esta segunda-feira, 14 de Abril, ter-se reunido com os ministros das Finanças, Oleksandr Shlapak, e do Desenvolvimento Económico e Comércio, Pavlo Sheremeta, e com o governador Stepan Kubiv para “discutir os mais recentes desenvolvimentos económicos na Ucrânia”.

 

A directora do FMI considerou como “positivos os progressos realizados pelas autoridades na implementação de medidas” que vão ao encontro das "exigências do Quadro Executivo do FMI”. Lagarde prometeu ainda uma posição deste quadro nas próximas semanas.

 

Recorde-se que a necessidade de 25 mil milhões de euros para evitar a bancarrota verificada pelas autoridades ucranianas, que assumiram interinamente o poder em Fevereiro, deverá ser colmatada com um apoio financeiro da comunidade internacional, a rondar os 20 mil milhões de euros, ao abrigo de um programa a aplicar ao longo de dois anos. O FMI propõe-se a disponibilizar nesse período entre 10 a 13 mil milhões de euros. A libertação destes meios financeiros está dependente da aplicação de um pacote de medidas que visam implementar as boas práticas de governação e gestão de dinheiros públicos na Ucrânia. 

 

À margem do encontro desta segunda-feira a diplomacia ucraniana desmultiplica-se em várias frentes, entre as quais as Nações Unidas e a União Europeia, para tentar controlar a situação na zona oriental do país. Os últimos acontecimentos assemelham-se, de alguma forma, à situação que terminou com a secessão da região autónoma da Crimeia. Kiev luta para tentar manter a integridade territorial e a soberania do país, ao mesmo tempo que se propõe avançar com um plano de reformas económicas de grande alcance.

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