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Juiz mantém preso ex-ministro brasileiro de Minas e Energia

O juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio negou esta sexta-feira o pedido de liberdade do ex-ministro e ex-governador do Rio de Janeiro Moreira Franco.

Moreira Franco, ex-ministro brasileiro, foi preso esta quinta-feira pela Operação Lava Jato juntamente com o ex-presidente do Brasil Michel Temer (na foto).
23 de Março de 2019 às 09:41
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Moreira Franco, ex-ministro brasileiro de Minas e Energia, que foi detido juntamente com o ex-presidente do Brasil, viu o juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio negar o seu pedido de liberdade, noticiou a imprensa local.

 

O pedido de liberdade foi feito no início da tarde de sexta-feira pela defesa de Moreira Franco, que foi preso na quinta-feira por determinação do juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal no Rio de Janeiro. 

 

Na decisão de quatro páginas, o magistrado avaliou que não é possível a "queima de etapas" do processo e, dessa forma, os advogados do ex-ministro não recorreram à segunda instância, segundo o portal de notícias G1.

 

Moreira Franco foi preso na quinta-feira pela Operação Lava Jato juntamente com o ex-presidente do Brasil Michel Temer.

 

Acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de intermediar o pagamento de subornos a Temer, o ex-ministro foi preso no Rio de Janeiro, enquanto que o antigo chefe de Estado foi detido em São Paulo.

 

De acordo com o MPF, Moreira Franco e Michel Temer teriam movimentado irregularmente 1,8 mil milhões de reais (cerca de 410 milhões de euros), envolvendo vários órgãos públicos e empresas estatais.

 

Na quinta-feira, os advogados de defesa do ex-governante deram entrada com um recurso a pedir a libertação do antigo chefe de Estado.

 

Temer é o segundo ex-presidente brasileiro a ser detido no espaço de um ano - o primeiro foi Lula da Silva, 73 anos, que cumpre pena de prisão.

 

O antigo chefe de Estado está a ser investigado em vários casos ligados àquela que é considerada a maior operação de combate à corrupção no Brasil, que investiga desvio de fundos da empresa petrolífera estatal Petrobras.

 

Desde o seu lançamento, em março de 2014, a investigação Lava Jato levou à prisão de empresários e políticos, incluindo Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), que foi Presidente do Brasil entre 2003 e 2011.

 

Temer, do partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB), foi Presidente entre agosto de 2016, na sequência da destituição de Dilma Rousseff (PT), e janeiro de 2019.

 

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