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Israel avisa que guerra será “longa e difícil”
O exército israelita continua sem controlar todas as áreas invadidas por militantes islâmicos que se infiltraram este sábado. Os bombardeamento são intensos no sul do país e na Faixa de Gaza.
O conflito israelo-palestiniano pode estar a caminho do pior momento nas últimas décadas, depois do ataque inesperado e em larga escala lançado pelo grupo islâmico Hamas. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu este domingo, 8 de outubro uma resposta "sem limites ou descaso até que os objetivos sejam cumpridos".
O chefe do Governo de Telavive reconheceu, no entanto, que será uma "guerra longa e difícil" contra o Hamas, prometendo destruir as bases de operação do grupo islâmico. "Todos os locais onde o Hamas de esconde e opera serão reduzidos a escombros", prometeu o primeiro-ministro.
De acordo com as autoridades de Telavive, mais de 200 israelitas foram mortos, 1.800 ficaram feridos e perto de uma centena de pessoas, entre crianças e mulheres, foram feitas reféns durante a inesperada ofensiva do Hamas este sábado.
Ao início deste domingo, o exército judaico ainda tentava perceber a dimensão do ataque e a escala de destruição. Durante a madrugada e noite, Israel manteve um contínuo ataque aos territórios palestinianos com massivos bombardeamentos à Faixa de Gaza. Também atingiu alvos no Líbano depois do grupo militante Hezbollah ter disparado morteiros durante a noite.
Numa tentativa de enfraquecer o Hamas, Israel também cortou o abastecimento de eletricidade, combustíveis e outros bens à Faixa de Gaza, onde, de acordo com as autoridades, mais de 300 pessoas foram mortas pelos ataques israelitas e cerca de duas mil ficaram feridas.
Em declarações depois de uma reunião com o gabinete de segurança, neste domingo de manhã, o primeiro-ministro israelita afirmou que o exército travou "a vasta maioria das forças inimigas infiltradas no país" e que tinha sido iniciada "a fase ofensiva".