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Independência de Lugansk aprovada por mais de 94% dos votantes

Entre 94% e 98% dos votantes aprovaram a independência da região de Lugansk (leste) da Ucrânia no referendo separatista realizado no domingo, anunciou a comissão eleitoral da autoproclamada "república popular de Lugansk".

Reuters
12 de Maio de 2014 às 11:33
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O resultado, preliminar, baseia-se no escrutínio dos votos em 28 das 32 circunscrições eleitorais, segundo a comissão, citada por meios locais.

 

"A favor da autonomia estatal da república popular de Lugansk votaram entre 94% e 98% dos eleitores. Estamos à espera dos dados das comissões dos territórios em conflito, que são pressionadas pela Guarda Nacional", afirmou Aleksandr Malijin, chefe da comissão eleitoral local.

 

O responsável indicou que falta também escrutinar os votos dos eleitores recenseados em Lugansk mas que residem em Moscovo.

 

"Em resumo, a votação foi válida", disse, acrescentando que hoje à tarde serão anunciados os resultados finais.

 

Segundo as comissões locais, a participação nos referendos, considerados ilegais pelo Governo ucraniano e condenados pelos países ocidentais, foi de 81% em Lugansk e de 75% em Donetsk.

 

A independência de Donetsk, região vizinha de Lugansk, foi aprovada por 89% dos votantes, segundo o presidente da comissão eleitoral local, Roman Laguin.

 

O Presidente interino da Ucrânia, Oleksandr Turchinov, apresentou números diferentes, segundo os quais a participação foi de 24% em Lugansk e de 32% em Donetsk.

 

"Segundo informação do Ministério do Interior e dos especialistas presentes nessas regiões no domingo (...), em Lugansk (participou) cerca de 24% da população e em Donetsk um pouco mais de 32%", afirmou o Presidente interino num comunicado divulgado pela Rada (parlamento).

 

Os referendos, sublinhou, não têm qualquer valor jurídico.

 

"Essa farsa propagandística não terá nenhuma consequência jurídica, salvo a responsabilidade apenas dos seus organizadores", afirmou.

 

A votação, segundo Turchinov, "foi iniciada pela Federação Russa com o objectivo de desestabilizar completamente a situação na Ucrânia, abortar as eleições presidenciais e derrubar as autoridades ucranianas".

 

Os dirigentes das duas regiões separatistas propõem-se criar órgãos estatais e militares e, no futuro, criar um Estado independente juntamente com outras regiões do leste e do sul da Ucrânia, como Karkhiv e Odessa.

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