Notícia
G7 vai discutir cortar vendas de carros a gasolina e diesel
Os líderes das sete economias mais ricas (G7) vão discutir uma proposta para que em 2030 "ou antes" menos de metade das vendas de automóveis de passageiros novos sejam a combustão interna.
10 de Junho de 2021 às 15:02
As vendas de automóveis de passageiros novos a gasolina ou gasóleo deverão representar menos de metade do total "em 2030 ou antes" segundo uma proposta que será debatida na reunião do G7 que se inicia esta sexta-feira.
O documento, a que a Bloomberg teve acesso, propõe que os governos do G7 se "esforcem" para garantir que a maioria das vendas de novos carros sejam de veículos sem motores de combustão interna - gasolina e diesel - "em 2030 ou antes".
A Bloomberg refere que os países estão divididos sobre até que ponto estas medidas deverão ser específicas.
Uma das dúvidas que subsiste, acrescenta a agência noticiosa, é se os EUA irão apoiar a proposta nos termos em que está redigida.
Apesar de o Presidente norte-americano defender fortes investimentos nos veículos elétricos e na cadeia de produção para o setor - nomeadamente no fabrico de baterias -, o plano doméstico de Joe Biden não vai ao ponto de defender uma proibição futura de automóveis de combustão interna.
Aliás, se as metas na União Europeia (UE) em termos de emissões de dióxido de carbono são mais apertadas e vários países ou, nalguns casos, cidades já avançam com datas para a proibição de circulação de automóveis poluentes, nos EUA os limites de emissões são mais elevados.
A eletrificação do setor automóvel tem vindo a acelerar e, por exemplo, o Japão indicou em dezembro um plano para que todos os novos automóveis sejam híbridos ou elétricos em meados da próxima década.
O documento, a que a Bloomberg teve acesso, propõe que os governos do G7 se "esforcem" para garantir que a maioria das vendas de novos carros sejam de veículos sem motores de combustão interna - gasolina e diesel - "em 2030 ou antes".
A Bloomberg refere que os países estão divididos sobre até que ponto estas medidas deverão ser específicas.
Apesar de o Presidente norte-americano defender fortes investimentos nos veículos elétricos e na cadeia de produção para o setor - nomeadamente no fabrico de baterias -, o plano doméstico de Joe Biden não vai ao ponto de defender uma proibição futura de automóveis de combustão interna.
Aliás, se as metas na União Europeia (UE) em termos de emissões de dióxido de carbono são mais apertadas e vários países ou, nalguns casos, cidades já avançam com datas para a proibição de circulação de automóveis poluentes, nos EUA os limites de emissões são mais elevados.
A eletrificação do setor automóvel tem vindo a acelerar e, por exemplo, o Japão indicou em dezembro um plano para que todos os novos automóveis sejam híbridos ou elétricos em meados da próxima década.