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EUA e Reino Unido apelam a saída imediata do Líbano

O Governo britânico pediu aos seus cidadãos que abandonem o país agora, "enquanto as ligações comerciais estiverem disponíveis". Também a embaixada dos EUA aconselhou os americanos a saírem com "qualquer bilhete de avião disponível".

03 de Agosto de 2024 às 16:17
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O Governo britânico apelou este sábado aos seus cidadãos para que abandonem o Líbano "agora", "enquanto as ligações comerciais estiverem disponíveis", num contexto de receio crescente de uma nova escalada militar entre Israel e o Hezbollah libanês.

Também a embaixada dos Estados Unidos no Líbano instou os cidadãos norte-americanos a abandonarem o país com "qualquer bilhete de avião disponível".

"As tensões são elevadas e a situação pode deteriorar-se rapidamente (...). A minha mensagem para os cidadãos britânicos é clara: saiam agora", declarou o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, David Lammy.

Apesar das suspensões e cancelamentos de voos para Beirute, capital do país, "as opções de transporte comercial para sair do Líbano continuam disponíveis", afirmou a embaixada, num comunicado citado pela AFP.

"Encorajamos aqueles que desejam deixar o Líbano a reservar qualquer bilhete disponível, mesmo que esse voo não parta imediatamente ou siga a rota da sua escolha", refere a mesma nota.

Os receios de uma conflagração regional aumentaram este sábado no Médio Oriente, onde os Estados Unidos reforçaram as suas forças militares, na sequência do assassínio atribuído a Israel do líder do Hamas e da morte, num ataque israelita, de um alto responsável do Hezbollah, que Teerão e o movimento libanês prometeram vingar.

O representante do Irão na ONU disse este sábado que esperava que o Hezbollah atacasse "profundamente" em território israelita e "não se limitasse a alvos militares".

No sábado, a Suécia anunciou o encerramento da sua embaixada em Beirute, depois de ter aconselhado milhares de cidadãos a abandonar o país, e a França apelou aos seus cidadãos que visitam o Irão para que partam "o mais rapidamente possível".

O ataque perpetrado a 7 de outubro de 2023 pelo Hamas a partir de Gaza contra o sul de Israel causou a morte a cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, segundo uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada em dados oficiais israelitas. Das 251 pessoas raptadas na altura, 111 continuam detidas em Gaza, 39 das quais morreram, segundo o exército.

A ofensiva israelita lançada em resposta em Gaza custou até agora 39.550 vidas, segundo dados atualizados pelo Ministério da Saúde do Governo de Gaza, que não deu qualquer indicação sobre o número de civis e combatentes mortos.

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