Notícia
Emirados Árabes Unidos criam Ministério da Felicidade
Os Emirados Árabes Unidos vão criar um Ministério da Felicidade. Este novo ministério tem o objectivo de "alinhar e dirigir as políticas governamentais para criar o bem social e a satisfação".
O xeique Mohammed bin Rashid Al Maktoum, primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos, anunciou na segunda-feira, 8 de Fevereiro, a criação do Ministério da Felicidade e vai agora nomear um ministro para este cargo inédito.
A new post, Minister of State for Happiness, will align and drive government policy to create social good and satisfaction.#WorldGovSummit
— HH Sheikh Mohammed (@HHShkMohd) 8 fevereiro 2016
Além do Ministério da Felicidade, os Emirados Árabes Unidos vão também criar o Ministério da Tolerância. O primeiro-ministro anunciou que o país vai ter um ministério para "promover a tolerância como um valor fundamental da sociedade dos Emirados Árabes Unidos".
The post of Minister of State for Tolerance has been created to promote tolerance as a fundamental value in UAE society#WorldGovSummit
— HH Sheikh Mohammed (@HHShkMohd) 8 fevereiro 2016
As mudanças não se ficam por aqui, com os Emirados a criarem um Conselho de Cientistas, destinado a desenvolver uma "nova geração de cientistas". Já o Ministério do Desenvolvimento vai ser fundido no Ministério dos Negócios Estrangeiros. O país está também a fazer esforços para lidar com as alterações climáticas e, para isso, o Ministério do Ambiente e Água vai tornar-se no Ministério das Alterações Climáticas e Ambiente.
Estas mudanças no Governo do país acontecem numa altura em que os Emirados Árabes Unidos recebem a cimeira World Government Summit, onde Barack Obama foi um dos oradores. Esta cimeira que se realizou no Dubai entre domingo, 7 de Fevereiro, e quarta-feira, 10 de Fevereiro, tem como objectivo "estabelecer a agenda para os próximos governos".
"Não precisamos de mais ministérios, precisamos de mais ministros capazes de lidar com a mudança", disse o xeique Mohammed bin Rashid Al Maktoum citado pela BBC.
O Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, disse através de um vídeo exibido na cimeira que o Médio Oriente tinha de se comprometer com "a justiça e com os direitos humanos".