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Duterte quer abrir economia das Filipinas ao mundo
O Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, anunciou hoje a sua intenção de abrir vários sectores da economia do país a novos investidores para um desenvolvimento mais célere e uma maior igualdade social.
"A única forma de fazer com que este país seja mais rápido a beneficiar os pobres é realmente abrir as comunicações (...) e todo o sector energético", afirmou Duterte, na noite de quarta-feira, à sua chegada da cimeira do Fórum para a Cooperação Ásia-Pacífico (APEC), que se realizou em Lima, capital do Peru.
"A minha decisão é, neste momento, de abrir as Filipinas", revelou o chefe de Estado filipino, afirmando esperar criar "um ambiente competitivo para todos" e libertar o país "das garras das poucas pessoas que têm todo o poder e o dinheiro".
Duterte indicou ainda que o seu governo está a "ultimar detalhes" para permitir a entrada de novas empresas no ramo da informação e comunicação para "promover a competitividade e melhorar a qualidade do serviço".
As Filipinas, que foi durante décadas um dos principais aliados dos Estados Unidos na Ásia, deu este ano, depois de Duterte ter tomado posse, uma volta radical na política internacional e económica relativamente a países como a China e a Rússia.
Duterte visitou, no mês passado, a China, onde se reuniu com o seu homólogo Xi Jinping e firmou acordos comerciais avaliados em 24.000 milhões de dólares (22.000 milhões de euros).
Além disso, também se reuniu, no sábado, com o Presidente russo, Vladimir Putin, por quem expressou admiração em várias ocasiões.
A presidência filipina anunciou que Duterte planeia visitar Moscovo em breve.
As declarações de Duterte têm lugar depois de o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ter deixado clara a sua intenção de iniciar uma política económica proteccionista com a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Associação Transpacífico (TPP, na sigla em inglês).