Notícia
Delegação chinesa visita Washington para assinar acordo parcial sobre comércio
A delegação chinesa, liderada pelo vice-primeiro-ministro Liu He, permanecerá em Washington entre os dias 13 e 16 de janeiro.
06 de Janeiro de 2020 às 08:56
Uma delegação chinesa viajará para Washington na próxima semana para assinar a "primeira fase" de um acordo que visa pôr fim às disputas comerciais entre a China e os Estados Unidos, avançou a imprensa de Hong Kong.
Segundo o South China Morning Post, a delegação chinesa, liderada pelo vice-primeiro-ministro Liu He, permanecerá em Washington entre os dias 13 e 16 de janeiro.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou anteriormente que um acordo "muito abrangente" seria assinado no dia 15 de janeiro, na Casa Branca, com a presença de altos funcionários de Pequim, mas sem o homólogo chinês, Xi Jinping.
"Assinarei a fase muito abrangente do acordo comercial com a China em 15 de janeiro. A cerimónia vai realizar-se na Casa Branca. Representantes de alto nível da China estarão presentes", anunciou Donald Trump, através da rede social Twitter.
Donald Trump disse ainda que "numa data posterior", viajará até Pequim, "onde as negociações para a segunda fase do acordo começarão".
Após quase 18 meses de guerra comercial, com os governos dos dois países a impor taxas alfandegárias sobre centenas de milhares de milhões de dólares de bens importados um do outro, os dois lados anunciaram, em dezembro passado, que alcançaram um acordo parcial que inclui a retirada progressiva de taxas e o aumento das importações de produtos norte-americanos por parte da China.
O vice-ministro do Comércio da China, Wang Shouwen, confirmou que a primeira fase do pacto inclui questões sobre transferência de tecnologia, propriedade intelectual, expansão das trocas comerciais e estabelecimento de mecanismos de resolução de disputas.
Os Estados Unidos vão, no entanto, manter taxas alfandegárias adicionais de 25% sobre 250.000 milhões de dólares (quase 225.000 milhões de euros) de bens importados da China e de 7,5% sobre mais 120.000 milhões de dólares (quase 110 mil milhões de euros).
As tensões comerciais entre as duas principais economias mundiais tiveram já graves consequências para a economia mundial.
Nas últimas previsões para a economia mundial, publicadas em outubro passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu as perspetivas de crescimento, para este ano, para 3%, dois décimos a menos que a previsão feita em julho, face ao agravar da disputa comercial.
Segundo o South China Morning Post, a delegação chinesa, liderada pelo vice-primeiro-ministro Liu He, permanecerá em Washington entre os dias 13 e 16 de janeiro.
"Assinarei a fase muito abrangente do acordo comercial com a China em 15 de janeiro. A cerimónia vai realizar-se na Casa Branca. Representantes de alto nível da China estarão presentes", anunciou Donald Trump, através da rede social Twitter.
Donald Trump disse ainda que "numa data posterior", viajará até Pequim, "onde as negociações para a segunda fase do acordo começarão".
Após quase 18 meses de guerra comercial, com os governos dos dois países a impor taxas alfandegárias sobre centenas de milhares de milhões de dólares de bens importados um do outro, os dois lados anunciaram, em dezembro passado, que alcançaram um acordo parcial que inclui a retirada progressiva de taxas e o aumento das importações de produtos norte-americanos por parte da China.
O vice-ministro do Comércio da China, Wang Shouwen, confirmou que a primeira fase do pacto inclui questões sobre transferência de tecnologia, propriedade intelectual, expansão das trocas comerciais e estabelecimento de mecanismos de resolução de disputas.
Os Estados Unidos vão, no entanto, manter taxas alfandegárias adicionais de 25% sobre 250.000 milhões de dólares (quase 225.000 milhões de euros) de bens importados da China e de 7,5% sobre mais 120.000 milhões de dólares (quase 110 mil milhões de euros).
As tensões comerciais entre as duas principais economias mundiais tiveram já graves consequências para a economia mundial.
Nas últimas previsões para a economia mundial, publicadas em outubro passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu as perspetivas de crescimento, para este ano, para 3%, dois décimos a menos que a previsão feita em julho, face ao agravar da disputa comercial.