Notícia
Coreia do Norte ameaça lançar bomba de hidrogénio no Pacífico
O ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano disse hoje que o seu país poderá lançar, como forma de teste, uma bomba nuclear de hidrogénio para o oceano Pacífico, como parte da "resposta ao mais alto nível" contra os EUA.
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22 de Setembro de 2017 às 07:04
"Poderá tratar-se da mais poderosa das detonações de uma bomba H no Pacífico", disse Ri Yong-ho aos órgãos de comunicação sul-coreanos no hotel em Nova Iorque, onde se encontra para assistir à 72.ª Assembleia Geral da ONU.
Ri respondia assim a uma questão sobre a mensagem do líder Kim Jong-un que, em declarações recolhidas pouco antes pelos 'media' norte-coreana, advertiu o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que iria pagar muito caro pelo seu "excêntrico" discurso perante a ONU, no qual ameaçou destruir totalmente a Coreia do Norte.
O cenário de um teste no Pacífico é improvável, de acordo com especialistas ouvidos pela Bloomberg. William McKinney, professor no Instituto EUA-Coreia da Johns Hopkins School of Advanced International Studies, que considera que "há décadas que ninguém faz um teste acima da superfície. (...) Se o fizessem, seria condenados por todos: chineses e russos ficariam tão furiosos como os EUA."
A maior preocupação revelada por McKinney é o cenário já prometido de disparos de mísseis sobre o território de Guam, administrado pelos EUA, o que mostraria que a ameaça a solo norte-americano é real.
Entretanto o Governo do Japão disse "estar preparado" para enfrentar a ameaça da Coreia do Norte. O ministro porta-voz do Executivo japonês, Yoshihide Suga, assegurou que as autoridades estão "a vigiar com cautela" e classificou de "inaceitável" a ameaça do regime norte-coreano.
"O Japão fará todos os esforços necessários para proteger a segurança do povo japonês", disse, em conferência de imprensa.
Antes da ameaça de explodir uma bomba H no Pacífico, o líder norte-coreano tinha prometido "resposta ao mais alto nível na história às represálias" dos EUA, uma afirmação que o ministro dos Negócios Estrangeiros não quis especificar por, argumentou "não ter ideia do que serão as medidas" a tomas e que caberá ao líder norte-coreano, Kim Jong-Un decidi-lo.
As novas promessas de Pyongyang surgiram depois de Donald Trump ter ordenado a aplicação de novas sanções à Coreia do Norte numa tentativa de aumentar o isolamento do país e a pressão para levá-lo a reduzir o seu programa de armamento.
"Agora que Trump negou a nossa existência e me insultou e ao meu país aos olhos do mundo e fez a declaração mais feroz de guerra na história, de que iria destruir a República Popular Democrática da Coreia, vamos ponderar com seriedade uma resposta histórica ao mais alto nível às represálias," afirmou Kim Jong Un em comunicado citado pela agência Korean Central News.
Declarações que chegam no seguimento das promessas de Donald Trump, em discurso na ONU, de "destruir totalmente" a Coreia do Norte em caso de provocação aos EUA ou seus aliados, o que levou Kim Jong-Un a apelidá-lo de "mentalmente perturbado."
Ri respondia assim a uma questão sobre a mensagem do líder Kim Jong-un que, em declarações recolhidas pouco antes pelos 'media' norte-coreana, advertiu o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que iria pagar muito caro pelo seu "excêntrico" discurso perante a ONU, no qual ameaçou destruir totalmente a Coreia do Norte.
A maior preocupação revelada por McKinney é o cenário já prometido de disparos de mísseis sobre o território de Guam, administrado pelos EUA, o que mostraria que a ameaça a solo norte-americano é real.
Entretanto o Governo do Japão disse "estar preparado" para enfrentar a ameaça da Coreia do Norte. O ministro porta-voz do Executivo japonês, Yoshihide Suga, assegurou que as autoridades estão "a vigiar com cautela" e classificou de "inaceitável" a ameaça do regime norte-coreano.
"O Japão fará todos os esforços necessários para proteger a segurança do povo japonês", disse, em conferência de imprensa.
Antes da ameaça de explodir uma bomba H no Pacífico, o líder norte-coreano tinha prometido "resposta ao mais alto nível na história às represálias" dos EUA, uma afirmação que o ministro dos Negócios Estrangeiros não quis especificar por, argumentou "não ter ideia do que serão as medidas" a tomas e que caberá ao líder norte-coreano, Kim Jong-Un decidi-lo.
As novas promessas de Pyongyang surgiram depois de Donald Trump ter ordenado a aplicação de novas sanções à Coreia do Norte numa tentativa de aumentar o isolamento do país e a pressão para levá-lo a reduzir o seu programa de armamento.
"Agora que Trump negou a nossa existência e me insultou e ao meu país aos olhos do mundo e fez a declaração mais feroz de guerra na história, de que iria destruir a República Popular Democrática da Coreia, vamos ponderar com seriedade uma resposta histórica ao mais alto nível às represálias," afirmou Kim Jong Un em comunicado citado pela agência Korean Central News.
Declarações que chegam no seguimento das promessas de Donald Trump, em discurso na ONU, de "destruir totalmente" a Coreia do Norte em caso de provocação aos EUA ou seus aliados, o que levou Kim Jong-Un a apelidá-lo de "mentalmente perturbado."