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China alerta cidadãos para não viajarem para os EUA

Ao mesmo tempo que o Ministério chinês do Comércio diz acreditar que o entendimento entre Pequim e Washington é possível através do diálogo, outros ministérios do país lançam avisos aos seus cidadãos para serem cautelosos nas deslocações aos Estados Unidos.

Reuters
04 de Junho de 2019 às 18:17
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O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês lançou um alerta de segurança dirigido aos cidadãos chineses e a empresas nos Estados Unidos, de acordo com a televisão chinesa, a CCTV, citada pela CNBC.

"Recentemente, as autoridades dos Estados Unidos usaram, em múltiplas ocasiões, métodos como o controlo de entradas e saídas ou entrevistas para assediar cidadãos chineses nos Estados Unidos", divulga a referida televisão.  

O mesmo ministério, em conjunto com a embaixada chinesa e o consulado chinês nos Estados Unidos, deixa a mensagem de que é necessário "aumentar o estado de alerta, reforçar medidas de prevenção e responder apropriadamente". E remata: "em caso de emergência, contactem prontamente o consulado chinês para receberem apoio".

Estas preocupações sucedem-se ao aviso com origem no Ministério da Educação chinês, lançado esta segunda-feira, 3 de junho, de que há estudantes chineses que têm enfrentado restrições em relação aos respetivos vistos. 

Os alertas surgem, ainda assim, no mesmo dia em que o Ministério do Comércio da China avançou uma mensagem apaziguadora. "O lado chinês acredita sempre que as diferenças e a fricção entre as duas partes (China e Estados Unidos) em matéria económica e de comércio serão resolvidas através do diálogo", avançou um porta-voz do ministério. Para tal, é necessário "mútuo respeito, igualdade e mútuo benefício", sublinhou. 

A tensão entre as duas maiores economias do mundo tem vindo a avolumar-se, num contexto em que a China terá interrompido a aquisição de soja proveniente dos Estados Unidos e ameaçou com o corte da oferta de metais raros, essenciais ao desenvolvimento tecnológico. Do lado de Washington, uma das últimas investidas consistiu em incluir a gigante chinesa Huawei na lista negra dos Estados Unidos. 

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