Notícia
Bruxelas tenta acalmar tensão comercial criada pela Lei de Redução da Inflação dos EUA
Muitas empresas da UE já disseram que em 2023 escolherão os EUA em vez da UE para os seus próximos investimentos verdes. Além disso, os preços da energia estão muito mais baixos nos EUA, o que é mais um fator de atração.
25 de Novembro de 2022 às 15:53
A União Europeia está a exigir uma resposta rápida ao pacote de subsídios verdes de 355 mil milhões de euros do presidente norte-americano Joe Biden, numa tentativa de evitar uma "guerra comercial transatlântica" por causa da Lei de Redução da Inflação de Washington. Bruxelas já avisou que o tempo está a esgotar-se.
De acordo com o comissário europeu para o Comércio, Valdis Dombrovskis, a próxima reunião do Conselho de Comércio e Tecnologia da UE, a 5 de dezembro, será "um bom momento para fazer um balanço sobre o desempenho da task-force criada pelos dois países e decidir quais serão os próximos passos"
Implementada este ano, a Lei de Redução da Inflação é uma lei federal dos Estados Unidos que visa conter a inflação reduzindo o défice, diminuir os preços dos medicamentos prescritos e investir na produção doméstica de energia, enquanto promove a energia limpa. A proposta orçamental passa por investir 300 mil milhões de dólares na redução do défice americano e 369 mil milhões na segurança energética e transição climática nos próximos 10 anos.
"O que é importante para nós é que os EUA estejam cientes de nossas preocupações e a tasj-force venha a encontrar uma solução que seja aceitável para ambas as partes", disse Jozef Sikela, ministro checo da Indústria e do Comércio.
Bruxelas teme uma escala deste tipo de subsídios por parte dos EUA, resultando no fracasso da UE em obter melhores condições que possam garantir condições comerciais leais e promover a unidade transatlântica num momento de invasão da Ucrânia pela Rússia.
Liesje Schreinemacher, ministra do comércio holandesa, descreveu a Lei americana de Redução da Inflação como "muito preocupante", acrescentando: "Quero evitar uma guerra comercial a qualquer preço. Não seria benéfico para ninguém".
Na prática, a lei que entrará em vigor a 1 de janeiro de 2023 vai dar créditos fiscais e subsídios aos consumidores e empresas dos EUA para investirem em veículos elétricos, turbinas eólicas e hidrogénio verde, enquanto o país tentam reduzir suas emissões de carbono e criar novos empregos. A maioria destes apoios está apenas disponível para produtos fabricados nos EUA.
Muitas empresas da UE já disseram que escolherão os EUA em vez da UE para os seus próximos investimento. Além disso, os preços da energia estão muito mais baixos nos EUA, o que é mais um fator de atração.
Alguns membros da UE, como a França, pediram a Bruxelas que replicasse a lei americana com um regime de subsídios próprio. O ministro da economia alemão, Robert Habeck, também sugeriu o aumento dos subsídios comunitários.
De acordo com o comissário europeu para o Comércio, Valdis Dombrovskis, a próxima reunião do Conselho de Comércio e Tecnologia da UE, a 5 de dezembro, será "um bom momento para fazer um balanço sobre o desempenho da task-force criada pelos dois países e decidir quais serão os próximos passos"
"O que é importante para nós é que os EUA estejam cientes de nossas preocupações e a tasj-force venha a encontrar uma solução que seja aceitável para ambas as partes", disse Jozef Sikela, ministro checo da Indústria e do Comércio.
Bruxelas teme uma escala deste tipo de subsídios por parte dos EUA, resultando no fracasso da UE em obter melhores condições que possam garantir condições comerciais leais e promover a unidade transatlântica num momento de invasão da Ucrânia pela Rússia.
Liesje Schreinemacher, ministra do comércio holandesa, descreveu a Lei americana de Redução da Inflação como "muito preocupante", acrescentando: "Quero evitar uma guerra comercial a qualquer preço. Não seria benéfico para ninguém".
Na prática, a lei que entrará em vigor a 1 de janeiro de 2023 vai dar créditos fiscais e subsídios aos consumidores e empresas dos EUA para investirem em veículos elétricos, turbinas eólicas e hidrogénio verde, enquanto o país tentam reduzir suas emissões de carbono e criar novos empregos. A maioria destes apoios está apenas disponível para produtos fabricados nos EUA.
Muitas empresas da UE já disseram que escolherão os EUA em vez da UE para os seus próximos investimento. Além disso, os preços da energia estão muito mais baixos nos EUA, o que é mais um fator de atração.
Alguns membros da UE, como a França, pediram a Bruxelas que replicasse a lei americana com um regime de subsídios próprio. O ministro da economia alemão, Robert Habeck, também sugeriu o aumento dos subsídios comunitários.