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Biden apela a Trump para que reconheça a derrota: "A democracia venceu"
O presidente eleito lançou várias críticas ao comportamento do presidente Trump no processo pós-eleições, ao mesmo tempo a que agradeceu a todas as instituições do país.
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15 de Dezembro de 2020 às 07:39
Joe Biden, o presidente eleito dos Estados Unidos da América, apelou esta segunda-feira à noite ao presidente demissionário, Donald Trump, que concedesse a derrota para uma transição mais pacífica. O Colégio Eleitoral confirmou este domingo a vitória do democrata sobre o republicano com 306 votos para Biden e 232 para Trump.
O discurso de Biden foi marcado pelo elogio às instituições norte-americanas e pelo papel que desempenharam ao longo da candidatura, as eleições e o trabalho desenvolvido nas últimas semanas. "A lei, a constituição e a vontade do povo prevaleceram", congratulou-se Biden que lançou farpas à atitude de Donald Trump, dizendo que este colocou o processo eleitoral sob uma grande pressão, mas que mesmo assim, "a integridade das eleições permaneceu intacta".
O presidente eleito deixou também um agradecimento ao poder judicial nos EUA que tem negado e comrpovado como falsas as queixas de fraude eleitoral apresentadas pela campanha de Donald Trump ao longo do último mês. "Mais de 80 juízes em todo o país ouviram as queixas e em nenhum caso foi encontrada uma causa para disputar os resultados", lembrou.
O candidato democrata às eleições deste ano lembrou que mesmo apesar da pandemia, estas foram as eleições norte-americanas mais concorridas da história: "A democracia venceu".
Durante um discurso com várias críticas lançadas ao ainda presidente dos EUA, Biden lembrou que obteve o mesmo resultado que Trump conseguiu em 2016, quando descreveu a sua vitória no Colégio Eleitoral como "uma vitória à larga", deixando ainda no ar uma acusação de abuso de poder por parte do republicano: "A partir de agora sabemos que nem sequer uma pandemia ou o abuso de poder conseguem extinguir" a democracia norte-americana.
Nas 58 eleições anteriores nos EUA, nunca o Colégio Eleitoral reverteu a decisão dos eleitores e em mais de 23 mil votos de delegados, apenas 90 foram diferentes ao esperado.
O discurso de Biden foi marcado pelo elogio às instituições norte-americanas e pelo papel que desempenharam ao longo da candidatura, as eleições e o trabalho desenvolvido nas últimas semanas. "A lei, a constituição e a vontade do povo prevaleceram", congratulou-se Biden que lançou farpas à atitude de Donald Trump, dizendo que este colocou o processo eleitoral sob uma grande pressão, mas que mesmo assim, "a integridade das eleições permaneceu intacta".
O candidato democrata às eleições deste ano lembrou que mesmo apesar da pandemia, estas foram as eleições norte-americanas mais concorridas da história: "A democracia venceu".
Durante um discurso com várias críticas lançadas ao ainda presidente dos EUA, Biden lembrou que obteve o mesmo resultado que Trump conseguiu em 2016, quando descreveu a sua vitória no Colégio Eleitoral como "uma vitória à larga", deixando ainda no ar uma acusação de abuso de poder por parte do republicano: "A partir de agora sabemos que nem sequer uma pandemia ou o abuso de poder conseguem extinguir" a democracia norte-americana.
Nos Estados Unidos, o Presidente não é escolhido por voto popular, mas por sistema indireto, através do voto dos grandes eleitores, escolhidos em função dos resultados eleitorais e em função da população de cada estado (com os mais populosos a ter direito a mais votos).
Nas 58 eleições anteriores nos EUA, nunca o Colégio Eleitoral reverteu a decisão dos eleitores e em mais de 23 mil votos de delegados, apenas 90 foram diferentes ao esperado.
A cerimónia de tomada de posse de Biden enquanto o 46.º Presidente dos Estados Unidos vai ser realizada a 20 de janeiro.