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Ataque israelita mata generais do Irão, que promete vingança

Um ataque aéreo ao consulado iraniano na Síria provocou a morte de pelo menos 11 pessoas, incluindo do comandante dos Guardas da Revolução.

Ataque israelita à embaixada do Irão em Damasco, na Síria REUTERS/Firas Makdesi
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O conflito no Médio Oriente começa a ganhar outro tipo de proporções, com o Irão a ameaçar retaliar face ao ataque israelita que matou várias pessoas no consulado iraniano em Damasco, na Síria, de acordo com vários órgãos internacionais.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que tem sede no Reino Unido, reporta a morte de pelo menos 11 pessoas. Entre as vítimas estão Mohammad Reza Zahedi - comandante dos Guardas da Revolução que era acusado pelos EUA de ter estado envolvido no fornecimento de mísseis ao Hezbollah -, o seu adjunto e, segundo as autoridades iranianas, vários diplomatas.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, afirmou que "esta agressão violou todas as normas diplomáticas e tratados internacionais" e apontou o dedo a Benjamin Netanyahu, considerando que o primeiro-ministro de Israel "perdeu completamente o equilíbrio mental devido aos sucessivos fracassos em Gaza e à incapacidade de atingir os seus objetivos sionistas".

A promessa de retaliação vem do embaixador do Irão na Síria, que promete uma resposta "da mesma magnitude e dureza". Hossein Akbari, que dá conta de um ataque com seis mísseis ao consulado, promete que o país continuará ao lado dos palestinianos e assegura que não tem medo do governo israelita.

Não é a primeira vez que Israel faz ataques contra chefes militares iranianos e sírios, mas, de acordo com o Guardian, este foi dos mais importantes.
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