Notícia
António Guterres deixa alto-comissariado para os refugiados
António Guterres deixa esta quinta-feira, 31 de Dezembro de 2015, o cargo de Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), o qual desempenhou desde 2005.
31 de Dezembro de 2015 às 07:34
O ex-primeiro-ministro português António Guterres deixa neste 31 de Dezembro de 2015 o cargo de Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), substituído pelo diplomata italiano Filippo Grandi.
Grandi foi nomeado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e liderou por quatro anos a agência da ONU que dá assistência aos refugiados palestinianos.
António Guterres fora eleito para o ACNUR em Junho de 2005 e reeleito cinco anos depois para um segundo mandato, que termina agora.
A crise dos refugiados tem motivado várias tomadas de posição de Guterres, que tem apelado a uma maior solidariedade da comunidade internacional.
"Temos necessidade de um 'New Deal' [uma referência ao programa social de Roosevelt para combater a Grande Depressão dos EUA, na década de 1930] na comunidade internacional, em particular na Europa e com os vizinhos da Síria", afirmou a 22 de dezembro Guterres no Conselho de Segurança da ONU.
"Sem educação para as crianças, sem acesso ao mercado de trabalho ou proteção contra a pobreza, cada vez mais os sírios não terão outra escolha que não seja continuar o seu caminho" em direção à Europa, afirmou o antigo primeiro-ministro.
2015 revelou-se um ano trágico para os refugiados e deslocados, estimando-se em quase 60 milhões o número de pessoas nessa situação, afirmou então António Guterres.
Quanto ao seu futuro, o antigo primeiro-ministro não tem prestado quaisquer declarações, insistindo em dar prioridade ao seu trabalho no ACNUR num momento tão sensível como o actual.
Grandi foi nomeado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e liderou por quatro anos a agência da ONU que dá assistência aos refugiados palestinianos.
A crise dos refugiados tem motivado várias tomadas de posição de Guterres, que tem apelado a uma maior solidariedade da comunidade internacional.
"Temos necessidade de um 'New Deal' [uma referência ao programa social de Roosevelt para combater a Grande Depressão dos EUA, na década de 1930] na comunidade internacional, em particular na Europa e com os vizinhos da Síria", afirmou a 22 de dezembro Guterres no Conselho de Segurança da ONU.
"Sem educação para as crianças, sem acesso ao mercado de trabalho ou proteção contra a pobreza, cada vez mais os sírios não terão outra escolha que não seja continuar o seu caminho" em direção à Europa, afirmou o antigo primeiro-ministro.
2015 revelou-se um ano trágico para os refugiados e deslocados, estimando-se em quase 60 milhões o número de pessoas nessa situação, afirmou então António Guterres.
Quanto ao seu futuro, o antigo primeiro-ministro não tem prestado quaisquer declarações, insistindo em dar prioridade ao seu trabalho no ACNUR num momento tão sensível como o actual.