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EUA pedem ajuda à China para travar ataques no mar Vermelho

Pedido foi feito durante um encontro do conselheiro nacional de segurança, dos EUA Jack Sullivan, com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês Wang Yi.

Houthi Military Media/Handout via Reuters
Celso Filipe cfilipe@negocios.pt 28 de Janeiro de 2024 às 10:42

Os Estados Unidos pediram à China que use a sua influência junto do Irão para travar os ataques dos rebeldes houthis no mar Vermelho que está a provocar uma crise no comércio internacional, sobretudo no transporte de petróleo.

Os houthis, que operam a partir do Iémen, são apoiados veladamente pelo regime de Teerão. Ainda esta sexta-feira, 26 de janeiro, um petroleiro operado pela Trafigura - um gigante de trading de metais e de petróleo – foi  atingido por um míssil das milícias houthis enquanto transitava no mar Vermelho.


O pedido da Casa Branca foi formulado pelo conselheiro de segurança nacional, Jack Sullivan
, numa reunião não oficial com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, numa reunião em Banquecoque, capital da Tailândia, que serviu igualmente para tentar pacificar as relações entre os dois países.

O combate ao tráfico de drogas é uma das áreas em que os Estados Unidos e a China se encontram em rota de convergência, noticia o Financial Times.

Segundo um alto funcionário dos EUA ouvido pelo jornal inglês, a reunião entre Sullivan e Yi faz parte do esforço para manter linhas de comunicação abertas entre os dois países.

O mesmo interlocutor adiantou ao jornal inglês que foi mantido um diálogo "substantivo e construtivo" sobre questões que incluem a guerra da Rússia contra a Ucrânia, o Médio Oriente, a Coreia do Norte e o Mar do Sul da China.

Taiwan foi outros dos dossiês abordaddos, após a eleição neste mês de janeiro de Lai Ching-te como presidente. Pequim vê Lai como um separatista perigoso e Washington pediu à China a não tomar medidas provocadoras à medida que Taiwan se prepara para a posse de Lai em maio.

As relações entre os EUA e a China estão a melhorar gradualmente, depois de terem esfriado na sequência da visita realizada em 2022 pela então presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan.

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