Notícia
Coreia do Norte: Casa Branca chama todos os 100 senadores para "briefing"
A Reuters refere que um ponto de situação com tantos senadores, realizado na Casa Branca e envolvendo tantos altos responsáveis é "raro". A reunião acontece no mesmo dia em que surgem novas ameaças de Pyongyang.
No dia em que foram conhecidas novas ameaças de Pyongyang contra os Estados Unidos - com uma publicação ligada ao regime norte-coreano a ameaçar "varrer Washington do mapa" -, a administração Trump chamou todos os 100 senadores à Casa Branca para um "briefing" com os responsáveis militares, negócios estrangeiros e serviços de inteligência.
A Reuters avançou com a informação, dizendo que se tratava de um "encontro raro", estando marcado para esta quarta-feira, 26 de Abril, às 15:00 locais (20:00 em Portugal Continental). É que além de não ser normal uma presença tão maciça de senadores - os pontos de situação normalmente acontecem com deslocações de responsáveis da Casa Branca ao Capitólio -, também não é comum haver tantos funcionários de topo envolvidos.
Entretanto, ao final da noite em Lisboa, a Lusa sublinhava que todos os senadores tinham ido à Casa Branca receber informação sobre a Coreia do Norte. O assessor de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou, por seu lado, que a Casa Branca estava a acolher a reunião, mas não a organizá-la.
Citando assessores do Senado, a agência noticiosa britânica referiu que os senadores foram chamados para um ponto de situação com os secretários de Estado e da Defesa (Rex Tillerson, e Jim Mattis, respectivamente) e com o director nacional dos serviços de inteligência, Dan Coats, além de Joseph Dunford, general que lidera o grupo de conselheiros militares do presidente Donald Trump.
Está também em preparação um encontro semelhante com os membros da outra câmara do congresso norte-americano, a Câmara dos Representantes.
Esta segunda-feira, Trump falou ao telefone com o seu homólogo chinês Xi Jinping e criticou a "beligerância continuada" da Coreia do Norte, acusando Pyongyang de levar a cabo acções de destabilização. Xi respondeu que a China está contra "quaisquer acções que violem as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas," refere o The New York Times. E pediu contenção a Washington, para que evite exacerbar tensões na península coreana.
A nova administração norte-americana considerou recentemente que a "paciência estratégica" que marcou as relações entre EUA e Coreia do Norte chegou ao fim, depois de repetidas promessas de resposta militar caso os norte-americanos ataquem Pyongyang.
Há duas semanas a tensão entre os dois países atingiu novos picos, depois de mais testes de armamento que o Japão diz terem violado resoluções da ONU. Trump pediu então ao presidente chinês que ajudasse na resolução da situação na região, sob pena de não conseguirem um bom acordo comercial.
O presidente chinês apelou ao diálogo, enquanto peritos afirmavam que a Coreia do Norte estava preparada para um novo teste nuclear. A China avisou depois para os riscos de um aumento da tensão no território, admitindo mesmo que um conflito na Coreia do Norte poderia "rebentar a qualquer momento."
Nesse fim-de-semana, os EUA mostraram-se prontos a atacar a Coreia do Norte em caso de novo teste nuclear, enquanto o regime liderado por Kim Jong-un se afirmou pronto a ripostar caso tal acontecesse.
A 19 de Abril a televisão norte-coreana emitiu imagens de um ataque simulado a uma cidade dos EUA e esta segunda-feira Pyongyang ameaçou "varrer os EUA do mapa".
Notícia corrigida às 22:24 com indicação de dia 26 de Abril, quarta-feira, como data do briefing, e actualizada às 23:45
A Reuters avançou com a informação, dizendo que se tratava de um "encontro raro", estando marcado para esta quarta-feira, 26 de Abril, às 15:00 locais (20:00 em Portugal Continental). É que além de não ser normal uma presença tão maciça de senadores - os pontos de situação normalmente acontecem com deslocações de responsáveis da Casa Branca ao Capitólio -, também não é comum haver tantos funcionários de topo envolvidos.
Citando assessores do Senado, a agência noticiosa britânica referiu que os senadores foram chamados para um ponto de situação com os secretários de Estado e da Defesa (Rex Tillerson, e Jim Mattis, respectivamente) e com o director nacional dos serviços de inteligência, Dan Coats, além de Joseph Dunford, general que lidera o grupo de conselheiros militares do presidente Donald Trump.
Está também em preparação um encontro semelhante com os membros da outra câmara do congresso norte-americano, a Câmara dos Representantes.
Esta segunda-feira, Trump falou ao telefone com o seu homólogo chinês Xi Jinping e criticou a "beligerância continuada" da Coreia do Norte, acusando Pyongyang de levar a cabo acções de destabilização. Xi respondeu que a China está contra "quaisquer acções que violem as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas," refere o The New York Times. E pediu contenção a Washington, para que evite exacerbar tensões na península coreana.
A nova administração norte-americana considerou recentemente que a "paciência estratégica" que marcou as relações entre EUA e Coreia do Norte chegou ao fim, depois de repetidas promessas de resposta militar caso os norte-americanos ataquem Pyongyang.
Há duas semanas a tensão entre os dois países atingiu novos picos, depois de mais testes de armamento que o Japão diz terem violado resoluções da ONU. Trump pediu então ao presidente chinês que ajudasse na resolução da situação na região, sob pena de não conseguirem um bom acordo comercial.
O presidente chinês apelou ao diálogo, enquanto peritos afirmavam que a Coreia do Norte estava preparada para um novo teste nuclear. A China avisou depois para os riscos de um aumento da tensão no território, admitindo mesmo que um conflito na Coreia do Norte poderia "rebentar a qualquer momento."
Nesse fim-de-semana, os EUA mostraram-se prontos a atacar a Coreia do Norte em caso de novo teste nuclear, enquanto o regime liderado por Kim Jong-un se afirmou pronto a ripostar caso tal acontecesse.
A 19 de Abril a televisão norte-coreana emitiu imagens de um ataque simulado a uma cidade dos EUA e esta segunda-feira Pyongyang ameaçou "varrer os EUA do mapa".
Notícia corrigida às 22:24 com indicação de dia 26 de Abril, quarta-feira, como data do briefing, e actualizada às 23:45