Notícia
Camionistas sul-coreanos suspendem greve que durava há duas semanas
A paralisação, que durava há duas semanas, terá causado perdas para a economia sul-coreana no valor de quase dois mil milhões de euros.
09 de Dezembro de 2022 às 07:09
Milhares de camionistas sul-coreanos votaram esta sexta-feira a favor da suspensão de uma greve, que durava há duas semanas e terá causado perdas para a economia no valor de quase dois mil milhões de euros.
A União Solidária do Transporte de Carga, o principal sindicato que representa os milhares de camionistas que apoiaram a greve, tinha estabelecido 16 centros em todo o país para que os membros votassem sobre a manutenção ou suspensão da greve.
Isto depois de a liderança do sindicato não ter chegado a acordo, na quinta-feira, e de o Governo da Coreia do Sul ter emitido duas ordens executivas a exigir o regresso ao trabalho dos camionistas.
Desde 24 de novembro que milhares de camionistas de todo o país estavam em greve para exigir que se torne permanente um regulamento que estabelece tarifas mínimas para cada transporte. Este regulamento deve terminar este mês.
O regulamento visa evitar que os camionistas tenham de fazer horas extraordinárias para compensar a forte subida dos preços dos combustíveis, pondo em risco a sua segurança e a dos outros condutores.
O Partido do Poder Popular (PPP) e o principal bloco da oposição, o Partido Democrático (PD, liberal), concordaram em prolongar o regulamento por mais três anos, uma medida que não agradou aos camionistas, que exigem também a extensão da disposição a motoristas de outros setores, e não apenas do transporte de mercadorias.
Na quinta-feira, o Governo da Coreia do Sul decretou o regresso ao trabalho dos camionistas dos setores petroquímico e siderúrgico, repetindo uma exigência já feita em 29 de novembro para os motoristas ligados à construção civil.
A decisão foi tomada ao abrigo de uma lei, promulgada em 2004, mas aplicada agora pela primeira vez, por as autoridades considerarem que a economia do país está sob ameaça.
Quem violar aquela lei incorre numa pena de três anos de prisão ou numa multa de 30 milhões de won (21.770 euros).
O Governo, que tem pedido aos sindicatos para voltarem à mesa de negociações, estimou que a produção petroquímica e siderúrgica -- dois dos setores de maior peso para as exportações da Coreia do Sul -- caíram em 80% e 52%, respetivamente, causando perdas estimadas em cerca de 2,6 biliões de won (1,8 mil milhões de euros).
A União Solidária do Transporte de Carga, o principal sindicato que representa os milhares de camionistas que apoiaram a greve, tinha estabelecido 16 centros em todo o país para que os membros votassem sobre a manutenção ou suspensão da greve.
Desde 24 de novembro que milhares de camionistas de todo o país estavam em greve para exigir que se torne permanente um regulamento que estabelece tarifas mínimas para cada transporte. Este regulamento deve terminar este mês.
O regulamento visa evitar que os camionistas tenham de fazer horas extraordinárias para compensar a forte subida dos preços dos combustíveis, pondo em risco a sua segurança e a dos outros condutores.
O Partido do Poder Popular (PPP) e o principal bloco da oposição, o Partido Democrático (PD, liberal), concordaram em prolongar o regulamento por mais três anos, uma medida que não agradou aos camionistas, que exigem também a extensão da disposição a motoristas de outros setores, e não apenas do transporte de mercadorias.
Na quinta-feira, o Governo da Coreia do Sul decretou o regresso ao trabalho dos camionistas dos setores petroquímico e siderúrgico, repetindo uma exigência já feita em 29 de novembro para os motoristas ligados à construção civil.
A decisão foi tomada ao abrigo de uma lei, promulgada em 2004, mas aplicada agora pela primeira vez, por as autoridades considerarem que a economia do país está sob ameaça.
Quem violar aquela lei incorre numa pena de três anos de prisão ou numa multa de 30 milhões de won (21.770 euros).
O Governo, que tem pedido aos sindicatos para voltarem à mesa de negociações, estimou que a produção petroquímica e siderúrgica -- dois dos setores de maior peso para as exportações da Coreia do Sul -- caíram em 80% e 52%, respetivamente, causando perdas estimadas em cerca de 2,6 biliões de won (1,8 mil milhões de euros).