Notícia
Aumento de casos covid na China leva Itália e EUA a testarem turistas
Itália e Estados Unidos são dois dos países a exigirem testes negativos para viajantes chineses à entrada do país. O receio de aparecimento de novas variantes de covid-19 leva a restrições também no Japão, Índia, Taiwan e Malásia.
Os protestos na China levaram Pequim a reduzir algumas restrições relacionadas com a política de covid zero no país. Em contrapartida os casos aumentaram de forma acelerada e vários países, como os Estados Unidos e Itália, viram-se obrigados a aplicar medidas de controlo da covid-19 a cidadãos chineses que entrem no país - marcando assim uma mudança na reversão de medidas ao longo deste ano e no final de 2021.
Em causa estão preocupações relativamente à possibilidade do desenvolvimento de novas variantes, um cenário de maior probabilidade conforme o número de casos. A Bloomberg estima que 37 milhões de pessoas possam ter sido infetadas apenas na última semana em território chinês.
Ao mesmo tempo, a partir do dia 8 de janeiro a China vai deixar cair a obrigatoriedade de quarentena para viajantes oriundos do exterior, o que pode vir a aumentar a probabilidade de viagens para esta região do globo, depois de três anos de quase total isolamento.
No total são seis os países que estão a impor restrições para viajantes chegados da China, embora em moldes diferentes.
Itália, o único país europeu da lista e o que foi mais fortemente atingido pela covid em 2020, introduziu um teste rápido à covid-19 obrigatório para todos os passageiros provenientes da China que entrem no país. Esta nova medida também se aplica para viajantes em trânsito.
O Executivo italiano está também a pedir a outros países do Espaço Schengen para adotarem um sistema de testagem coletiva.
Esta decisão acontece depois das autoridades em Milão terem revelado que mais de metade dos passageiros de dois voos da China tinham testado positivo para a covid-19, apesar de muitos não terem sintomas.
Também os Estados Unidos vão pedir aos passageiros provenientes da China que mostrem um teste negativo a partir de 5 de janeiro, independentemente da nacionalidade e estatuto de vacinação. Este requerimento também se aplica a chegadas de Hong Kong e Macau.
As companhias aéreas vão precisar, por isso, de confirmar que os passageiros têm a documentação necessária antes de embarcarem num voo para os EUA.
Já o Japão vai exigir, a partir desta sexta-feira, que todos os viajantes que tenham estado na China nos sete dias anteriores à viagem que realizam um teste de covid-19 à chegada. Caso testem positivo têm de ficar em quarentena durante uma semana.
Ao mesmo tempo, o Executivo nipónico pediu que voos diretos da China, Hong Kong e Macau apenas sejam aceites em determinados aeroportos e foi pedido às companhias aéreas que não aumentem o número de voos destes destinos.
No caso da Índia e Taiwan vai ser pedido um teste PCR à chegada, com a particularidade de que o governo indiano acrescenta o Japão, a Coreia do Sul e a Tailândia à lista de países sujeitos a esta testagem à covid-19. No caso da Malásia está em curso um sistema de vigilância e caso os viajantes chineses testem positivo será dada uma ordem para permanecerem em casa.
Em causa estão preocupações relativamente à possibilidade do desenvolvimento de novas variantes, um cenário de maior probabilidade conforme o número de casos. A Bloomberg estima que 37 milhões de pessoas possam ter sido infetadas apenas na última semana em território chinês.
No total são seis os países que estão a impor restrições para viajantes chegados da China, embora em moldes diferentes.
Itália, o único país europeu da lista e o que foi mais fortemente atingido pela covid em 2020, introduziu um teste rápido à covid-19 obrigatório para todos os passageiros provenientes da China que entrem no país. Esta nova medida também se aplica para viajantes em trânsito.
O Executivo italiano está também a pedir a outros países do Espaço Schengen para adotarem um sistema de testagem coletiva.
Esta decisão acontece depois das autoridades em Milão terem revelado que mais de metade dos passageiros de dois voos da China tinham testado positivo para a covid-19, apesar de muitos não terem sintomas.
Também os Estados Unidos vão pedir aos passageiros provenientes da China que mostrem um teste negativo a partir de 5 de janeiro, independentemente da nacionalidade e estatuto de vacinação. Este requerimento também se aplica a chegadas de Hong Kong e Macau.
As companhias aéreas vão precisar, por isso, de confirmar que os passageiros têm a documentação necessária antes de embarcarem num voo para os EUA.
Já o Japão vai exigir, a partir desta sexta-feira, que todos os viajantes que tenham estado na China nos sete dias anteriores à viagem que realizam um teste de covid-19 à chegada. Caso testem positivo têm de ficar em quarentena durante uma semana.
Ao mesmo tempo, o Executivo nipónico pediu que voos diretos da China, Hong Kong e Macau apenas sejam aceites em determinados aeroportos e foi pedido às companhias aéreas que não aumentem o número de voos destes destinos.
No caso da Índia e Taiwan vai ser pedido um teste PCR à chegada, com a particularidade de que o governo indiano acrescenta o Japão, a Coreia do Sul e a Tailândia à lista de países sujeitos a esta testagem à covid-19. No caso da Malásia está em curso um sistema de vigilância e caso os viajantes chineses testem positivo será dada uma ordem para permanecerem em casa.