Notícia
Venezuela: Presidente anuncia novo aumento de 40% do salário mínimo
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou um novo aumento de 40% do salário mínimo dos venezuelanos que, com o subsídio de alimentação incluído, passa a ser equivalente a 28,29 euros à taxa oficial de câmbio mais alta.
08 de Setembro de 2017 às 07:32
"Decidi que, amanhã [sexta-feira] 8 de Setembro, vai ser depositado para todos os trabalhadores públicos do país, reformados, professores, polícias e militares, um aumento de 40% do salário mínimo nacional, em todos os escalões", declarou, na quinta-feira à noite.
O anúncio foi feito durante uma intervenção perante a Assembleia Constituinte, transmitida em simultâneo e de maneira obrigatória pelas televisões venezuelanas. No discurso, Maduro sublinhou que o novo salário é retroactivo a 1 de Setembro.
"O novo salário mínimo é de 136.544,18 bolívares (Bs) e o 'cesta ticket' (subsídio de alimentação) fica em 189.000 Bs e a soma dos dois dá o total de 325.544,18" bolívares, disse.
Segundo o Chefe de Estado, as pensões básicas passam a ser de 136.544,18 Bs e o "bónus de guerra económica de 40.963,25 Bs", totalizando 177.507,43 bolívares, o que equivale a 15,43 euros à taxa de câmbio oficial mais alta.
Por outro lado, Maduro explicou que os beneficiários do programa social "Missão Lares da Pátria" vão passar a receber 130 mil bolívares mensais (11,30 euros) e três milhões de famílias vão receber um apoio de 250 mil bolívares (21,73 euros) devido ao início do ano escolar.
Esta é a quinta vez, em 2017, que o Governo venezuelano aumenta o salário mínimo.
Em Maio de 2017 os venezuelanos tinham um salário mínimo equivalente a 258 euros. Em Julho último, apesar de um aumento de 50% em bolívares, a desvalorização da moeda local fez os salários caírem para 83 euros.
Segundo o parlamento venezuelano a Venezuela registou uma taxa de inflação de 33,7% no mês de agosto, tendo acumulado 366,1% desde Janeiro, prevendo-se que atinja os 1.000% até finais de ano.
Os venezuelanos queixam-se frequentemente da falta de alguns produtos básicos e dos altos preços dos produtos nos supermercados locais, cujas mercadorias importadas são inacessíveis para grande parte da população, devido aos preços elevados.
Um pacote de 500 gramas de massa custa cerca de 12.000 bolívares (1,04 euros), um quilograma de açúcar 13.000 bolívares (1,13 euros) e um quilograma de farinha de milho 14.000 bolívares (1,21 euros).
O Governo distribui alimentos a preços subsidiados em algumas zonas mais pobres do país e, quinzenalmente, cabazes de produtos alimentares.
O anúncio foi feito durante uma intervenção perante a Assembleia Constituinte, transmitida em simultâneo e de maneira obrigatória pelas televisões venezuelanas. No discurso, Maduro sublinhou que o novo salário é retroactivo a 1 de Setembro.
Segundo o Chefe de Estado, as pensões básicas passam a ser de 136.544,18 Bs e o "bónus de guerra económica de 40.963,25 Bs", totalizando 177.507,43 bolívares, o que equivale a 15,43 euros à taxa de câmbio oficial mais alta.
Por outro lado, Maduro explicou que os beneficiários do programa social "Missão Lares da Pátria" vão passar a receber 130 mil bolívares mensais (11,30 euros) e três milhões de famílias vão receber um apoio de 250 mil bolívares (21,73 euros) devido ao início do ano escolar.
Esta é a quinta vez, em 2017, que o Governo venezuelano aumenta o salário mínimo.
Em Maio de 2017 os venezuelanos tinham um salário mínimo equivalente a 258 euros. Em Julho último, apesar de um aumento de 50% em bolívares, a desvalorização da moeda local fez os salários caírem para 83 euros.
Segundo o parlamento venezuelano a Venezuela registou uma taxa de inflação de 33,7% no mês de agosto, tendo acumulado 366,1% desde Janeiro, prevendo-se que atinja os 1.000% até finais de ano.
Os venezuelanos queixam-se frequentemente da falta de alguns produtos básicos e dos altos preços dos produtos nos supermercados locais, cujas mercadorias importadas são inacessíveis para grande parte da população, devido aos preços elevados.
Um pacote de 500 gramas de massa custa cerca de 12.000 bolívares (1,04 euros), um quilograma de açúcar 13.000 bolívares (1,13 euros) e um quilograma de farinha de milho 14.000 bolívares (1,21 euros).
O Governo distribui alimentos a preços subsidiados em algumas zonas mais pobres do país e, quinzenalmente, cabazes de produtos alimentares.