Notícia
Venezuela: MNE diz que sanções dos EUA são "a maior agressão" em 200 anos
O ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Jorge Arreaza, classificou as novas sanções financeiras hoje anunciadas pelos Estados Unidos como "a pior agressão à Venezuela nos últimos 200 anos".
25 de Agosto de 2017 às 20:21
"É a pior agressão (...) e nós não compreendemos", disse o ministro à imprensa, à saída de um encontro com o secretário-geral da ONU, António Guterres, na sede da organização, em Nova Iorque.
"Se calhar, os Estados Unidos estão a tentar promover uma crise humanitária no nosso país. O que querem? Querem matar os venezuelanos de fome?", declarou.
O chefe da diplomacia venezuelana sustentou que a ONU não pode ficar "de braços cruzados" perante as acções dos Estados Unidos e frisou que o Governo defenderá os seus cidadãos "por todos os meios".
Horas antes, a Casa Branca anunciou a imposição de novas sanções financeiras à Venezuela, entre as quais a proibição de compra de novas obrigações emitidas pelo Governo de Caracas ou pela empresa petrolífera estatal PDVSA.
"No século XXI, todos os problemas devem ser resolvidos pelo diálogo, pela diplomacia e não por ameaças de guerra ou sanções económicas", defendeu o MNE venezuelano.
A Venezuela vai realizar eleições regionais em Outubro, depois locais e depois presidenciais, "é uma democracia e não sei porque é que os Estados Unidos estão a tentar fazer disso uma coisa estranha", prosseguiu.
Inquirido sobre se o seu país se vai aproximar da Rússia e da China para compensar o impacto das novas sanções económicas impostas por Washington, Jorge Arreaza respondeu afirmativamente.
A Venezuela está há meses mergulhada numa profunda crise económica, política e institucional.
O Presidente, Nicolás Maduro, muito impopular, segundo as sondagens, é confrontado desde há quatro meses com manifestações da oposição que exige a sua demissão.
Rico em recursos petrolíferos, mas pobre em liquidez, o país cuja dívida é estimada em mais de 100 mil milhões de dólares teme entrar em incumprimento financeiro.
"Estas medidas foram cuidadosamente calibradas para privar a ditadura Maduro de uma fonte essencial de financiamento", disse a Casa Branca.
"Os Estados Unidos reiteram o seu apelo à Venezuela para restaurar a democracia, organizar eleições livres e justas, libertar imediata e incondicionalmente todos os presos políticos e pôr fim à repressão do povo venezuelano", frisou o executivo dos Estados Unidos.
O chefe da diplomacia venezuelana indicou, por último, que Nicolás Maduro não participará em Setembro na Assembleia-Geral anual da ONU, por estar demasiado ocupado com a situação interna do seu país.
"Se calhar, os Estados Unidos estão a tentar promover uma crise humanitária no nosso país. O que querem? Querem matar os venezuelanos de fome?", declarou.
Horas antes, a Casa Branca anunciou a imposição de novas sanções financeiras à Venezuela, entre as quais a proibição de compra de novas obrigações emitidas pelo Governo de Caracas ou pela empresa petrolífera estatal PDVSA.
"No século XXI, todos os problemas devem ser resolvidos pelo diálogo, pela diplomacia e não por ameaças de guerra ou sanções económicas", defendeu o MNE venezuelano.
A Venezuela vai realizar eleições regionais em Outubro, depois locais e depois presidenciais, "é uma democracia e não sei porque é que os Estados Unidos estão a tentar fazer disso uma coisa estranha", prosseguiu.
Inquirido sobre se o seu país se vai aproximar da Rússia e da China para compensar o impacto das novas sanções económicas impostas por Washington, Jorge Arreaza respondeu afirmativamente.
A Venezuela está há meses mergulhada numa profunda crise económica, política e institucional.
O Presidente, Nicolás Maduro, muito impopular, segundo as sondagens, é confrontado desde há quatro meses com manifestações da oposição que exige a sua demissão.
Rico em recursos petrolíferos, mas pobre em liquidez, o país cuja dívida é estimada em mais de 100 mil milhões de dólares teme entrar em incumprimento financeiro.
"Estas medidas foram cuidadosamente calibradas para privar a ditadura Maduro de uma fonte essencial de financiamento", disse a Casa Branca.
"Os Estados Unidos reiteram o seu apelo à Venezuela para restaurar a democracia, organizar eleições livres e justas, libertar imediata e incondicionalmente todos os presos políticos e pôr fim à repressão do povo venezuelano", frisou o executivo dos Estados Unidos.
O chefe da diplomacia venezuelana indicou, por último, que Nicolás Maduro não participará em Setembro na Assembleia-Geral anual da ONU, por estar demasiado ocupado com a situação interna do seu país.