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Turismo português pode beneficiar da valorização do dólar

Donald Trump toma posse esta segunda-feira e a economia e os mercados estão na expectativa quanto ao rumo do segundo mandato do presidente norte-americano. Desde as tarifas ao dólar, passando pela política de migrações e a relação com a China, muito está em jogo no tabuleiro mundial.

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Há mais de um século que não havia o regresso de um presidente norte-americano, ou seja, um presidente que perdeu a reeleição e depois volta. No dia da tomada de posse de Donald Trump há muitas questões no ar, como as políticas anti-imigração ou as tarifas comerciais e alfandegárias que podem fazer subir os preços. 

António Alvarenga, investigador da Nova SBE, vê semelhanças entre os grandes marcos do primeiro mandato de Trump e o que se avizinha. "Em termos de agenda, de grandes posicionamentos, de grandes ideias, parece-me que as ideias para este mandato são muito parecidas com as ideias para o mandato anterior. Desregulamentação, baixa de impostos, 'America first', competição com a China, reforma, cortes do Estado e acima de tudo uma perspectiva transacional, quer sobre, quer relativamente, nas relações internacionais em geral, tarifas, a política de migrações", enumera em entrevista ao programa do Negócios no NOW.

A diferença e a "grande dúvida é, ou a grande expectativa é que desta vez Trump e a sua equipa terão outra experiência, outras condições para as levar para um outro nível, de alguma forma".

Trump chega à presidência com um dólar que tem vindo a fortalecer-se e que atingiu máximos de 2022. António Alvarenga defende que "o fortalecimento do dólar tem efeitos redistributivos de alguma forma, ou seja, é mau para a dívida em dólares, torna as importações mais complicadas, especialmente na parte energética, as importações de petróleo e gás dos Estados Unidos, muito importantes para a Europa".

Por outro lado, sublinha, no caso de Portugal, "facilita ou pode impulsionar ainda mais setores como o turismo e também pode permitir, facilitar de alguma forma o investimento direto estrangeiro americano, que já é muito substancial na nossa economia".

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