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Trump sugere acabar com conferências de imprensa

Em nome da "exactidão" das informações que saem da Casa Branca - nomeadamente em torno das suspeitas de ligações da sua campanha à Rússia -, Donald Trump admite passar a enviar respostas escritas aos jornalistas em vez de fazer conferências de imprensa.

Reuters
12 de Maio de 2017 às 19:07
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O presidente norte-americano sugeriu a possibilidade de a Casa Branca deixar de realizar as conferências de imprensa diárias, no que diz ser um esforço para garantir a "exactidão" das informações transmitidas aos jornalistas.


A possibilidade foi avançada esta sexta-feira, 12 de Maio, através da rede social Twitter e numa altura em que nos meios de comunicação social norte-americanos continua a fazer correr tinta o afastamento, por Donald Trump, do director do FBI, James Comey, em plena investigação sobre o possível envolvimento entre a campanha de Trump e a Rússia.


"Uma vez mais a história do conluio entre os russos e a campanha de Trump foi fabricada pelos democratas como desculpa por terem perdido a eleição. Os Fake Media [meios de comunicação que produzem notícias falsas] estão a ter horas-extra de trabalho hoje," escreveu numa série de publicações colocadas no Twitter.


"Como presidente muito activo com uma séria de coisas a acontecer, não é possível aos meus substitutos responder com total exactidão. Talvez a melhor coisa a fazer seja cancelar todos os futuros briefings de imprensa e enviar respostas escritas em nome da exactidão???," questionou.

Em causa estão as informações prestadas aos jornalistas pelos assessores de imprensa e outras fontes da Casa Branca sobre o processo de demissão de Comey, que tiveram várias versões ao longo da semana. 

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