Notícia
Senado norte-americano aprova lei histórica de impostos, clima e saúde
O diploma prevê um montante de 430 mil milhões de dólares para o combate às alterações climáticas, baixar o preço dos medicamentos e ainda aumentar os impostos das empresas.
O Senado norte-americano aprovou este domingo a lei dos impostos, clima e saúde, vista como uma das maiores ambições do presidente Joe Biden.
Após horas de negociações, a legislação seguiu em frente, com 50 votos dos republicanos contra 51 dos democratas, tendo sido o voto da vice-presidente Kamala Harris a desempatar. O diploma segue agora para a Câmara dos Representantes, onde deverá ser aprovado, na próxima sexta-feira, pela maioria democrata.
A lei, apelidada de "Acto da Redução da Inflação", destina 430 mil milhões de dólares para o combate às alterações climáticas, baixar o preço dos medicamentos e ainda aumentar os impostos das empresas.
Em concreto o diploma pretende ajudar na redução de emissões de gases de efeito estufa em cerca de 40% em relação aos níveis de 2005 até o final da década. Por outro lado, visa impedir que grandes corporações explorem isenções fiscais para pagar pouco ou nenhum imposto, e permitirá, pela primeira vez, que o sistema de saúde público Medicare negoceie os preços dos medicamentos.
As negociações entre os congressistas duraram 27 horas e, no final da votação, os democratas aplaudiram e abraçaram-se. "O Senado está a fazer história", afirmou, citado pela Reuters, o líder da bancada, Chuck Schumer. "Para os americanos que perderam a fé de que o Congresso pode fazer grandes coisas, este projeto é para vocês", afirmou. "Esta lei vai mudar a América por décadas."
Com a passagem da legislação, vista como uma grande vitória para o presidente Joe Biden, os democratas esperam agora ver subir as suas hipóteses de manter o controlo do Congresso nas eleições deste ano.
Por sua vez, os republicanos, unidos na oposição, argumentam que o diploma não travará os níveis históricos de inflação e que a imposição de impostos poderá levar a economia dos Estados Unidos à recessão.
Após horas de negociações, a legislação seguiu em frente, com 50 votos dos republicanos contra 51 dos democratas, tendo sido o voto da vice-presidente Kamala Harris a desempatar. O diploma segue agora para a Câmara dos Representantes, onde deverá ser aprovado, na próxima sexta-feira, pela maioria democrata.
Em concreto o diploma pretende ajudar na redução de emissões de gases de efeito estufa em cerca de 40% em relação aos níveis de 2005 até o final da década. Por outro lado, visa impedir que grandes corporações explorem isenções fiscais para pagar pouco ou nenhum imposto, e permitirá, pela primeira vez, que o sistema de saúde público Medicare negoceie os preços dos medicamentos.
As negociações entre os congressistas duraram 27 horas e, no final da votação, os democratas aplaudiram e abraçaram-se. "O Senado está a fazer história", afirmou, citado pela Reuters, o líder da bancada, Chuck Schumer. "Para os americanos que perderam a fé de que o Congresso pode fazer grandes coisas, este projeto é para vocês", afirmou. "Esta lei vai mudar a América por décadas."
Com a passagem da legislação, vista como uma grande vitória para o presidente Joe Biden, os democratas esperam agora ver subir as suas hipóteses de manter o controlo do Congresso nas eleições deste ano.
Por sua vez, os republicanos, unidos na oposição, argumentam que o diploma não travará os níveis históricos de inflação e que a imposição de impostos poderá levar a economia dos Estados Unidos à recessão.