Notícia
Raul Castro adia saída da presidência de Cuba
O impacto do furacão Irma levou a assembleia a prolongar por dois meses o fim da sessão legislativa, adiando até 19 de Abril o momento de saída de Castro da presidência cubana.
O presidente cubano Raul Castro deixará o cargo em Abril do ano que vem, dois meses depois da data apontada até ao momento para essa retirada.
Em causa está, segundo as agências internacionais, a decisão de estender por mais dois meses a actual sessão legislativa naquele país americano, que em vez de Fevereiro terminará assim em Abril.
Segundo o Juventud Rebelde, órgão de comunicação social controlado pelo Estado, o fim da sessão foi adiada para 19 de Abril de 2018 devido aos efeitos do furacão Irma
"Devido à impossibilidade de efectuar as eleições convocadas para eleger delegados às Assembleias Provinciais do Poder Popular e dos deputados à Assembleia Nacional nas datas inicialmente previstas, dada a grave situação gerada no país pelo impacto do furacão Irma, e segundo o previsto na Lei Eleitoral de Cuba, a Comissão de Assuntos Constitucionais e Jurídicos propõe alargar o mandato das Assembleias provinciais até 25 de Março de 2018, e o da Assembleia Nacional até 19 de Abril de 2018, quando deve iniciar funções a Assembleia Nacional que seja eleita pelo povo," lê-se naquele site, citando uma decisão tomada esta quinta-feira, 21 de Dezembro, pelo parlamento cubano.
O mesmo motivo relacionado com o furacão Irma já tinha sido invocado quando se tomou a decisão de adiar as eleições municipais em um mês - de Outubro para Novembro.
A saída do poder inicialmente prevista para Fevereiro de 2018 foi anunciada por Castro há quase cinco anos, na tomada de posse para o segundo mandato quinquenal. O irmão mais novo de Fidel Castro foi nomeado presidente de Cuba em Fevereiro de 2008, dois anos após ter assumido o cargo de forma interina quando Fidel se retirou do poder.
Em causa está, segundo as agências internacionais, a decisão de estender por mais dois meses a actual sessão legislativa naquele país americano, que em vez de Fevereiro terminará assim em Abril.
"Devido à impossibilidade de efectuar as eleições convocadas para eleger delegados às Assembleias Provinciais do Poder Popular e dos deputados à Assembleia Nacional nas datas inicialmente previstas, dada a grave situação gerada no país pelo impacto do furacão Irma, e segundo o previsto na Lei Eleitoral de Cuba, a Comissão de Assuntos Constitucionais e Jurídicos propõe alargar o mandato das Assembleias provinciais até 25 de Março de 2018, e o da Assembleia Nacional até 19 de Abril de 2018, quando deve iniciar funções a Assembleia Nacional que seja eleita pelo povo," lê-se naquele site, citando uma decisão tomada esta quinta-feira, 21 de Dezembro, pelo parlamento cubano.
O mesmo motivo relacionado com o furacão Irma já tinha sido invocado quando se tomou a decisão de adiar as eleições municipais em um mês - de Outubro para Novembro.
A saída do poder inicialmente prevista para Fevereiro de 2018 foi anunciada por Castro há quase cinco anos, na tomada de posse para o segundo mandato quinquenal. O irmão mais novo de Fidel Castro foi nomeado presidente de Cuba em Fevereiro de 2008, dois anos após ter assumido o cargo de forma interina quando Fidel se retirou do poder.