Notícia
Pequim diz que telefonema entre líder de Taiwan e Trump é "manobra" sem consequências
O Governo chinês desvalorizou a conversa que Trump manteve com presidente de Taiwan, dizendo que a "manobra engendrada por Taiwan" não vai prejudicar o consenso internacional sobre "uma só China".
03 de Dezembro de 2016 às 12:57
O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, disse hoje que o telefonema entre a Presidente de Taiwan e presidente eleito dos EUA é "uma manobra engendrada por Taiwan" que não vai prejudicar o consenso internacional sobre "uma só China".
"Não é mais do que uma manobra baixa engendrada por Taiwan, e não pode simplesmente alterar o quadro de uma só China integrado pela comunidade internacional", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês quando questionado num fórum diplomático pela Phoenix TV, segundo informação publicada no 'site' do canal de Hong Kong.
Segundo a Phoenix TV, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês disse que a chamada telefónica entre a Presidente de Taiwan e o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, não iria alterar a polícia norte-americana de longa data em relação à China.
Wang disse que a designada política de "Uma China" é a base das relações entre os Estados Unidos e a China e que Pequim esperava que essa base não fosse "perturbada ou danificada".
O ex-presidente democrata Jimmy Carter declarou formalmente Pequim como único governo da China em 1979, o que pôs fim às relações diplomáticas formais dos EUA com Taiwan, onde Washington fechou a sua embaixada no ano seguinte.
O gabinete de Trump não esclareceu quem iniciou o contacto, se a chamada foi feita pelo multimilionário ou pela presidente taiwanesa, que chegou ao poder em maio.
Os especialistas em política externa afirmam que a chamada poderia alterar as relações entre os Estados Unidos e a China, independentemente de como foi encaminhada.
A China considera a ilha de Taiwan uma província "rebelde" e parte do território sob sua soberania.
FV (AH) // FV.
Lusa/Fim
"Não é mais do que uma manobra baixa engendrada por Taiwan, e não pode simplesmente alterar o quadro de uma só China integrado pela comunidade internacional", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês quando questionado num fórum diplomático pela Phoenix TV, segundo informação publicada no 'site' do canal de Hong Kong.
Wang disse que a designada política de "Uma China" é a base das relações entre os Estados Unidos e a China e que Pequim esperava que essa base não fosse "perturbada ou danificada".
O ex-presidente democrata Jimmy Carter declarou formalmente Pequim como único governo da China em 1979, o que pôs fim às relações diplomáticas formais dos EUA com Taiwan, onde Washington fechou a sua embaixada no ano seguinte.
O gabinete de Trump não esclareceu quem iniciou o contacto, se a chamada foi feita pelo multimilionário ou pela presidente taiwanesa, que chegou ao poder em maio.
Os especialistas em política externa afirmam que a chamada poderia alterar as relações entre os Estados Unidos e a China, independentemente de como foi encaminhada.
A China considera a ilha de Taiwan uma província "rebelde" e parte do território sob sua soberania.
FV (AH) // FV.
Lusa/Fim