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Moody's prevê vitória de Clinton

O modelo da agência de notação financeira tem em conta factores económicos e políticos que provaram ser certeiros em adivinhar o vencedor das nove eleições desde 1980. Mas as características pessoais dos candidatos podem trocar as voltas às previsões.

Reuters
01 de Novembro de 2016 às 23:23
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Um modelo desenvolvido pela agência de rating Moody’s prevê que o baixo preço dos combustíveis nos Estados Unidos e a popularidade do presidente Obama – de saída do cargo em Janeiro – favorecem a candidata democrata Hillary Clinton na corrida presidencial da próxima semana.

De acordo com a Reuters, o modelo que já previu acertadamente a vitória de nove candidatos em eleições presidenciais desde 1980, Clinton deverá recolher 332 votos de colégios eleitorais, contra os 206 que serão conquistados pelo adversário republicano Donald Trump.

A previsão está em linha com a do projecto States of The Nation, desenvolvido pela Reuters e Ipsos, que dá a Hillary uma probabilidade de 95% de ganhar pelo menos 278 votos, mais oito que o mínimo exigido para ser eleito presidente. E surge no mesmo dia em que uma sondagem divulgada pelo jornal Washington Post coloca Trump à frente de Clinton com um ponto percentual de vantagem.

O modelo da Moody’s baseia-se na combinação de condições económicas a nível dos Estados e de elementos de história política, centrando-se na forma como as condições políticas e económicas podem favorecer o partido que ocupa a Casa Branca. Além dos preços dos combustíveis, o modelo mede ainda a variação do rendimento das famílias nos últimos dois anos e a evolução do preço das casas.

Por outro lado, são ainda analisados factores como o cansaço dos eleitores e os níveis de aprovação do actual chefe de Estado norte-americano, estando actualmente Obama a viver um dos melhores períodos do seu mandato em termos de popularidade.

Mas a ferramenta da Moody’s tem um senão: não leva em linha de conta as características pessoais particulares dos candidatos, o que "dado o invulgar ciclo eleitoral de 2016 até ao momento torna possível que os eleitores reajam de forma diferente à alteração das condições políticas do que o fizeram noutras eleições," refere o relatório da empresa.
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