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Miranda Sarmento acredita que a Europa "está preparada" para a nova era Trump

O ministro das Finanças diz que é preciso esperar para perceber melhor o alcance das tarifas comerciais que a nova administração promete implementar já nos próximos meses e entende que há problemas próprios da UE que devem ser resolvidos no imediato.

Olivier Matthys / Lusa-EPA
20 de Janeiro de 2025 às 14:09
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O ministro das Finanças acredita que a União Europeia está "preparada" a nova era da administração de Donald Trump e que ainda é preciso avaliar o âmbito e alcance das tarifas aduaneiras prometidas para saber do impacto na economia dos 27 e em Portugal.

"Creio que a Europa está preparada para trabalhar com esta administração, em circunstâncias que poderão ser diferentes daquelas que foram com a administração anterior, ou com algumas administrações anteriores, mas preparada", afirmou Joaquim Miranda Sarmento em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP 3 à margem da reunião do Eurogrupo que decorre esta segunda-feira em Bruxelas.

Para o ministro das Finanças, o "principal foco da Europa deve ser os seus próprios problemas internos, a sua baixa produtividade, a sua falta de competitividade, o 'gap' de produtividade face aos Estados Unidos que alargou substancialmente nos últimos 20 anos".

Quanto à imposição de novas tarifas, Miranda Sarmento afirmou que "ainda é cedo" para saber exatamente o impacto na Europa e em concreto em Portugal, dado que ainda se desconhecem os detalhes da nova política comercial da administração liderada por Trump que hoje toma posse como 47.º presidente dos Estados Unidos.

Esta segunda-feira, o Wall Street Journal noticiou que a imposição de tarifas mais pesadas a produtos importados do México, Canadá, União Europeia e China poderá não acontecer tão depressa como temido pelos principais parceiros comerciais dos EUA. De acordo com o diário norte-americano, Donald Trump pretende emitir ainda esta segunda-feira um memorando que dá instruções às agências federais para estudarem as políticas comerciais e avaliarem as relações comerciais dos EUA com a China e os seus vizinhos continentais, mas sem referir novas tarifas.

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